segunda-feira, 23 de julho de 2007

22 anos de Anchieta






Curso Básico de Teatro

na Casa da Cultura Dide Brandão, de Itajaí.O curso tem como base o ensinamento de toda a noção básica da montagem de um espetáculo teatral, passando pelo processo da interação do grupo, jogos cênicos, interpretação, direção e toda a carpintaria técnica para a produção de um espetáculo teatral.O andamento desse trabalho teve início em 1986, pela necessidade de “teatreiros” na cidade, que até então, atravessava um período de cortinas fechadas. Com a conclusão do primeiro trabalho as cortinas foram abertas, permitindo a continuidade do aprendizado cênico, oportunizando a criação de grupos e montagens de espetáculos.Uma peça de teatro é produzida pela Escola de Teatro (AECA), com a participação dos alunos para a finalização de cada curso. Vários espetáculos já foram montados com Sucesso: “Bailei na Curva”, “Um trem para Itajaí City”, “O Homem do Poder”, “Filme Triste”, “Amor Eterno Amos”, “A Casa da Mãe Joana”, “Cristão – Ser ou não Ser...”, “Banquete dos Miseráveis”, “ Lambreta, Brilhantina e Rock’n roll” etc. Este trabalho tem uma carga horária de 79 horas. As aulas são diárias e se eliciam sempre ás 19 horas, indo até às 22 horas.
Ministrante do Curso: Valentim Schmoeler

quarta-feira, 18 de julho de 2007

O Amor é uma Flor Roxa...


... Aos solavancos - de salto alto e salto baixo - o amor vem vivendo as suas peripécias nos perigos de uma corda bamba, nas suas mais variadas formas desde que o mundo é mundo. Através de uma colagem de textos, abordando os encontros e desencontros conjugais, o amor e a paixão são vividos com seus afetos, ciúmes e posses. Os textos que compõem o espetáculo são adaptações de textos da dramaturgia brasileira, que mostram a vulnerabilidade do convívio conjugal.Leo e Bia são dois jovens universitários que se encontram em um ponto de ônibus. Ali, de imediato, brigam. Porém, suas diferenças vão ficar por conta do tempo, pois se sentem atraídos, e vai rolar.. Marina, simples funcionária de um escritório, discreta, eficiente... Aguarda a visita de seu chefe, tornando a espera um suplício, vivendo um interminável conflito emocional. Zeca e Nanda vivem seu primeiro ano de casamento, onde os dias já se tornam rotina, mas Nanda tenta driblar a situação causando um grave acidente de percurso. Geraldo e Valdusa vivem diante de uma televisão: ele separado da mulher, ela separada do marido, os dois estão juntos...e ainda não se deram contas.Ele ama a Mulher, que ama seu melhor Amigo. O Sogro afirma que é assim mesmo. José Frederico, Sueli Cristina, Roberto Alexandre e Anita Letícia vivem as aparências da alta sociedade, até o dia que descobrem que são traídos. Num clima divertido e absurdo, a performance cênica vivida por oito atores desenrola-se com boas doses de humor durante 1 hora e 15 minutos de espetáculo.
Elenco:Bruna MachadoRafael O. MeloTelja RebelatoMoacir BatilaniFabrício de CarvalhoKarolina GonçalvesLeandro cardosoTássia de CarvalhoJean PolidoroPotira Silva
Contra regra: Edvane Severino – Greisson KollerOperação de som: Viníciús BelléOperação de luz: Daniel de BarrosProdução de espetáculo: Anchieta Arte CenicaDireção : Jônata Gonçalves
Direção geral: Valentim Schmoeler
Dias: 15 - 21 e 22 de Julho de 2007Casa da Cultura – 20:30 Hs. – Itajaí SC

Notícias Culturais


Recanto das letras

Para os escritores, mais uma dica de site de publicação on-line. Trata-se do site
www.recantodasletras.com.br , onde o interessado realiza um cadastro, e a partir deste publica seus, textos, divididos em inúmeras categorias. O autor pode publicar sua foto, e expor os contatos. Não é ‘blog’, é site de publicações muito fácil de navegar que conta com estes e muitos outros serviços úteis para os amantes da escrita. Entre e confira!

1 ano de TEATRO JANUS


É neste domingo,a festa de um ano da Cia Janus de teatro, de Tijucas. Com várias atrações musicais, promete ser um dia de total agito e alegria. As camisetas estão à venda pelo fone 48 9613 4802, R$ 15,00. Corra, porque estão se esgotando. O local é no Pirão com Lingüiça, com direito ao delicioso prato típico, a partir das 12h. Não fique fora desta!

Dica de Leitura nº 6

Dona Benta: Comer Bem

Com mais de 1 milhão de exemplares vendidos desde o lançamento em 1940, o livro de culinária mais querido dos brasileiros teve pesos e medidas ajustados ao paladar dos novos tempos.Uma reformulação completa para facilitar o prazer de cozinhar. Recheado com mais de 1.500 receitas, Dona Benta está ainda mais essencial para quem adora a arte de cozinhar. Um livro definitivo, para esta e para as futuras gerações. 1120 pg, da Editora Nacional, em sua 76ª edição, é uma delícia em páginas.

8º Momento de Poesia



Minha Calçada


Rasguei o embrulho daquele momento sem graça. Costuro ainda ás cegas nossa relação costuro tua língua... Desincorpora o fio que resta na tua boca.

É necessário refletir reflexões, ciranda cirandinha, o infanto clama por minha alma. Vamos todos cirandar, do perdão que é sonho, justo fruto que mancha e purifica.

E o anel que não me destes? Até hoje meus anelares cultivam este sonho... e o ódio que tu me tinhas era pouco e se acabou.

Não vamos em vão, se essa rua fosse minha , deixaria na calçada tudo de ruim que te desejo, seria meu sangue na calçada, os cacos na calçada. Mas não sou dono da calçada e nem dos degraus, mas se os degraus fossem meus... Eu mandava, eu mandava eles brilharem.

Mistérios e “istórinhas” hipnose de meus parágrafos, recordações da calçada, folhas e vento na calçada. Calçada que todo mundo passa, e aquele que a calçada admira compreende: amor só é amor se não é compreendido.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

OS IRMÃOS DAS ALMAS




Comédia de costumes com Martins Pena na obra “Os Irmãos das Almas” estreada em 1844 no Rio de Janeiro, sua cidade natal. Na encenação adaptada, a história decorre na bela casa de Dona Mariana e sua filha Eufrásia, a qual é casada com Jorge, cujo trabalha na busca de esmolas para a missa das almas no Dia de Finados. Luísa, irmã mais nova de Jorge, além de ser tratada como escrava pelas víboras donas da casa, depara-se ainda com os dois primos de Eufrásia, Felisberto e Sophia, que adoram infernizar a mente da família. Como se não bastasse, a pobre moça sofre com o maldito segredo que descobriu sobre seu verdadeiro e grande amor, Tiburcio. É nessa envolvente trama que a escola de teatro AECA (Alunos do Exercício Cênico Anchieta), dirigida por Valentim Schmoeler, se dispõe a contar as aventuras de uma louca e divertida família do século XIX, com seus defeitos e qualidades, interesses e objetivos, crenças e preconceitos, os quais não sofreram muitas mudanças até hoje. Elenco: Daiane Wagner, Daiana Gonçalves, Everton Rosseti Junior, Bruna C. Silva, Emerson Espindola, Diego Miranda, Part. Especial: Agnaldo Wessler. Direção Geral: Valentim Schmoeler. Dia 14 de Julho. Casa da Cultura – 20:30 hs. Itajaí-SC. R$ 20,00 Uma super produção, com o que há de melhor no teatro catarinense, dirigido por um dos grandes mestres da região, mais um espetáculo Anchieta: Quem conhece sabe que não é bom, é excelente!

Paixão pra que te quero...




“Era uma vez num reino muito distante, vivia uma princesa muito triste...” Quem nunca leu ou ouviu um conto de fadas, e através dele viajou por terras encantadas, povos mágicos, encantamentos, e princesas que vivem solitárias a procura de um amor verdadeiro e para o resto da sua vida? Desde a infância, através destes citados contos, somos colocados a frente, toda hora, e em vários tipos de mídia, do amor, da paixão. Mas nós começamos a ter contato com estes termos tão importantes na sociedade de uma forma muito errônea: é na escola, ou no próprio lar, que a professora ou os pais, nos transmitem estes tais contos de fadas, e em todos eles temos os protagonistas, que são nada mais que um casal apaixonado, e tendo um ao outro eles são felizes, se completam e de mais nada necessitam, e não fazendo exacerbo do caso, mas na realidade sabemos que isso é pura fantasia. Analisemos as istórinhas infantis: São geralmente princesas, o que significa que já são ricas e não precisam arrumar uma maneira de obter o sustento. São muito queridas por toda sua região, o que já chega ao ponto de mentira, pois neste ciclo de relacionamento “perfeito” é impossível não haver alguém que não esteja agindo com falsidade, e vivem cercadas de natureza, quando alguém rico querendo e podendo desfrutar de conforto e qualidade de vida, não moraria em uma floresta, como em muitos casos de contos, apenas passariam alguns dias. Ou então habitariam em um castelo numa praia, mas não entre a mata. E também na maioria dos casos estas princesas vivem tristes... Fazem o clássico estilo “pobre menina rica”, tentando provar que o dinheiro não traz felicidade. E então quando têm oportunidade, conhecem alguém do sexo oposto, este alguém bem dotado de boa aparência física, inteligente, dono de mesma cultura, e muitas vezes portando mesma fortuna. Mas salva-se alguns casos, em que a istória se modifica um pouco, mas termina em mesmo modo... A protagonista é pobre, mas depois de conhecer o príncipe fica rica, pois passa a ter posse dos bens do amado. E todas elas são virgens, nunca conheceram outro homem na vida, e se apaixonam loucamente elo primeiro, e estão dispostas a tudo, absolutamente tudo para ficar do lado do amado, são todas boas de coração, praticam bem e a fidelidade está acima de tudo. Analisando, podemos dizer que na verdade elas já estão tão cansadas deste contexto, da rotina, que o primeiro solteiro “bem de vida” que elas vêem, agarram pra poder sair logo dos domínios do papai, e muros do castelo.
E em todas não há muitos detalhes para que seja de fácil compreensão da criança, e em todas também todas estas mentiras, esta fantasia, para não agredir o psicológico e a inocência da criança, porque todos sabemos que mais tarde, a criança se tornará ciente de todos estes problemas e mentiras chamadas de fantasia. Porém o mundo continua errando na questão do transmitir amor. Nas novelas e filmes, desde o primeiro capítulo já sabemos que o mocinho vai ficar com a mocinha, temos desde o principio o conhecimento de quem são estes. E não há protagonista sozinha, é sempre casal, sendo que este exemplo se exclui um tanto tratando-se de obra cinematográfica, mas o que importa é que mesmo com algumas exclusões, salvando algumas partes, o amor, as loucas paixões não saem de moda, são sempre pauta, de alguma forma está presente na literatura, dramaturgia, disputando espaço nas telinhas, telonas e páginas, das mais variadas formas, para os mais variados gostos, representado pelas mais variadas personalidades. Mas qual é o conceito correto de amor? E será que existe conceito certo? A palavra amor (do
latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação. Retirado da enciclopédia Barsa. Notamos então que existem diferentes tipos de amor, e segundo a crença popular uma só paixão. E na vida real não funciona muito bem este esquema do primeiro e único amor, pra descobrir a pessoa certa, é necessário experimentar várias, se é que existe a pessoa certa... Entramos então em mais uma questão complicada e de sofrimento no amor: Quando apenas um ama, e o outro nada sente. O que fazer? O que se sente nestas horas? Há solução? Uns pregam que sim, outros dizem que passa-se a vida a vagar pela espera da cara-metade, da alma gêmea, mas que alma gêmea é esta, que na gestação de ambas não os ligou com mais afeto? Não os manteve no mesmo espaço, e deu de comer o mesmo? Coisas do destino, e das personalidades, porque ninguém é de ninguém, e cada um é livre pra escolher o que quer e recusar o que não quer. E há também a crença cristã: de que perante Deus todos somos irmãos, e devemos amar ao próximo como amamos a nós mesmos. E qual o ápice do amor? O auge da sua conquista? O que fazer quando o amado está ao seu lado sempre, disposto a tudo, e sem orevisões de término? Sim, porque quando há término, temos previsões, pois é como disse um “cara lá”: “Que não dure par semnpre, mas que seja eterno enquanto dure!” e assim acontece. Na sociedade casual, temos como este auge, o casamento, o começo e fim da linha, onde as etapas de afeição terminam, e novas começam, é o desejo realizado dos conjugês, algo de fácil compreensão: de tão apaixonados, de tanta certeza do amor, a solução é ficar junto, dividir o mesmo teto, o mesmo tubo de creme dental, as mesmas as pirações, é então só felicidade, porque o desejo de ambos está cumprido... Mas esquecemos que a raridade faz o valor. A saudade também e muito importante em nossas vidas, porque só quando sentimos saudades que sabemos se realmente gostamos daquilo, ou daquele, de verdade, e tanto se gosta, é tanto o desejo de se ficar junto, de “juntar os trapos” de uma vez, porque em boa parte dos casos não é assim que aocntece, vivem os namorados, ou noivos, cada qual em seu lar, sem contato durante horas, até mesmo dias, e assim sentem saudade, o valor da raridade... então no casamento além da rotina mudar completamente, a saudade é extinta, pelo direto contato, por isso é o matrimônio um dos maiores segredos da humanidade: duas personalidades, um mesmo lar, convivência direta, a mesma pessoa na cama sempre, tendo de dividir os problemas e as alegrias... Para o resto da vida, por isso parabenizo os casais que durante anos permanecem juntos, até mesmo depois que o amor acaba, sim porque dizem que ele acaba,depois de certo tempo, se acostumam, é tudo bem comum, por isso faça loucuras, saiba administrar a relação, e sinta e faça sentir saudade, pois o que é raro tem mais valor! E a juventude vem envelhecendo e esquecendo destes mínimos e importantes detalhes. Crescem cada dia com mais amor, e mais vontade de amar, não amor de amigo, ou pai, mas o fato de aos quinze anos se dizerem apaixonadas e prontas para largar tudo e fugirem com o amado, quando realmente não colocam a hipótese em prática, os jovens de hoje, principalmente as garotas se acham maduras e entendem de amor, algumas entendem tanto que toda semana tem um diferente, e por isso vivem sofrendo, chorando, porque são completamente influenciadas, e iludidas pela mídia e também por relatos como estes dos contos de fada, porque assimcomo as princesas acreditam que todo o mais que nos rodeia seja supérfluo, e o amor, o encontro da cara metade seja o primórdio da felicidade a chave para a conquista de si mesma... Filosofam, refletem, mas só mesmo quebrar a cara em ilusões lhe fazem ver que nem tudo é como imaginam, seu mundo cor de rosa enegrece um tanto. Impactos que não tiveram na infãncia na hora dos contos,e depois o mundo se encarrega de colocar e mostrar que os filmes e aTV são “mentirinha”, no mundo real é mais difícil este negócio de paixão e amor, e muitas vezes o que você sente é apenas uma grande admiração carinho. São as ciladas da vida, porque o amor, ou a falta dele, está em tudo, em todos, e amar significa muito mais do que simplesmente querer estar perto e fazer as vontades... É necessário antes de tudo conhecer o outro, o que torna a coisa mil vezes mais difícil, pois se não nos conhecemos perfeitamente, o que se dirá do outro.

Douglas Tedesco – 23/04/2007

segunda-feira, 9 de julho de 2007

HUMANICIDA


Sò um cigarro, só um trago, só uma vez, e então quando vê, já está tomado pelo consumo dos males, envolvido pelas propostas do produto, consumindo-o, devorando-o... Viciado! A maioria tem sua “primeira vez”, e jura que vai saber se controlar, que faz pelo social do ato. Assim é com o cigarro, com a bebida e até mesmo a droga, de forma crescente, um, pausa, depois outro, geralmente nunca adquirido com o próprio dinheiro, sempre ganho. Até que aqueles que lhe deram os primeiros, lhe pede um... Então você compra, na verdade gosta de todos os tipos, quando vai comprar, lhe paira a grande dúvida perante a variedade do mercado. E dali, você se torna um consumidor assíduo, economizando, juntando, e muitas vezes até furtando para obter o valor certo da sua compra, e não passar sem o vício.
Assim acontece com todas as vertentes desse tema: cigarro, bebida e até mesmo drogas.
Existe, assim como quase em tudo, o ponto bom, as coisas boas, os bons vícios, ou aqueles que não trazem tanto mal. Também presente neste leque de opções, convivem os vícios que fingem inocência, como a gula por determinado produto, por determinada ocasião, causa, ou acontecimento, é como prega o ditado: ‘tudo que é demais prejudica’... Até mesmo as coisas boas.
Os vícios se dão totalmente pela questão psicológica. Uma substância, cujo ao corpo agrada, de alguma forma “beneficia”, é mandado então uma mensagem para o cérebro relatando o acontecido, e imediatamente este percebe que precisa de mais, cada vez mais! A verdade do mundo, é que todos nós possuímos muitos defeitos, qualidades, e manias, algumas ocultas, outras já como falado anteriormente saudáveis, estas então podem ser explícitas. E muitas destas manias, e devassidões se dão sem dúvida para o bem-estar, e também para a inclusão social, ser bem aceito num grupo, vejamos: numa roda de amigos onde todos fumam, alguém que não fuma pode até fazer parte do ciclo, mas não será tão próximo dos outros e bem aceito quanto aqueles que se utilizam do cigarro, a quem diga que não é bem assim, que a amizade está acima disso tudo, mas é involuntário, o inconsciente que faz com que os usuários se comuniquem mais, pois tem algo a mais falar do que quem está fora do assunto, tem mais a contar, tem a pedir e emprestar. E vice-versa, em grupo de não fumantes, quem fuma, tem de se afastar na hora das pitadas e ganha menos atenção e respeito. Por isso, fazer de conta que está habituado a fumar (sendo que nunca colocou um cigarro na boca) ou ingerir outro tipo de droga ou álcool é a solução para quem tem poucos amigos e está em busca de mais. Este é apenas um dos motivos, a inclusão no ciclo. A emoção, efeitos psicológicos, ou a falta deles, atribuem ao indivíduo a necessidade de relaxar, de, mesmo que temporariamente, esquecer os problemas e fatos reais que o atormentam. Criar ilusões artificiais é o caminho, porque é assim que a droga funciona: como alucinógeno. O termo droga em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o
carvão à aspirina. Contudo , há um uso corrente mais restritivo do termo, remetendo a qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, heroína etc.) que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto tóxico (tal como o fumo, álcool etc.) de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para entorpecentes. Nesses termos tóxicoa temos o aparentemente inocente cigarro, a droga mais social até hoje existente, a droga explícita. Você pode fumar na rua, em alguns lugares privados também, é tão aceitável que tem até mesmo o direito de placas onde se pode ou não fumar. Há décadas atrás, apelava-se para p cigarro para ser chique! A ação de pô-lo dentre os lábios, tragar e de forma única exalar a fumaça, passava elegãncia, poder, inteligência... Mais uma vez pelo social do ato, era a droga dos ricos. Já o álcool era a droga dos pobres. A mídia, a teledramaturgia mostra muito bem isso, e quanto a questão do “chique”, tente recordar de algumas propagandas de cigarro, em todas quem fuma é soberano, porta algo de positivo a mais. E enquanto que as drogas afetam mais de forma psicológica as pessoas que convivem com outras pessoas que usam, o cigarro afeta de forma física, devido ser aceito no meio, a fumaça inalada por outros acaba também prejudicando, mesmo sem fumar. E o popular e polêmico baseado, o cigarro de maconha, que dizem, não fazer mal, pois é até mesmo usada, a planta em si, de forma medicinal, auxiliando no tratamento de inúmeras doenças. Mas logicamente, não são só flores, os resultados pelo uso são estes: é afetada a memória de curto prazo, isto é, a memória de pequena duração da qual precisamos num determinado instante e da qual nos desfazemos em seguida. Este distúrbio acaba quando o efeito da droga passa. Entretanto, efeitos de longo prazo (fumando-se mais de 35 cigarros de maconha por semana ou mais de 15 por dia) podem ser a perda da memória Instantânea (É a memória que o cérebro utiliza para curto prazo, como lembrar de um numero de telefone ou algo do tipo). Existem vários mitos pregados pela sociedade a respeito dessa perda, a verdade é que esta perda da memória instantânea não atrapalha em situações como o aprendizado, já que para o aprendizado o cérebro utiliza outro tipo de memória, a memória Permanente, a mesma onde fica armazenado informações como nomes. E ainda existem alegações de que a maconha poderia desregular o funcionamento hormonal nas mulheres, assim como alterar seu ciclo menstrual ou causar infertilidade, mas são improváveis e infundadas.
E onde tudo acaba? Onde se chega com isso, qual a conseqüencia do extremo excesso?
Se chega a um inesquecível prazer, a conseqüência são os inúmeros danos não somente físicos, mas psiquicos, e o limite é sem dúvida a morte, por meio de uma doença, ou problema adquirida, quando se não uma overdose, que trata-se da intoxicação demasiada, causando assim falência múltipla de orgãos, morte quase que instântanea.
Pode ser demagogia, mas se droga fosse algo bom, haveriam grandes empresas fabricando, com outdoors nas rodovias e lindas propagandas na TV, não que tudo que seja bom, propague sua imagem desta maneira, mas com produtois geralmente assim funciona, e como dizia a apresentadora Eliana, numa famosa campanha anti-drogas: “se droga é bom, por que você não pode contar pra sua mãe, pro seu pai, nem pra ninguém?” Se é boa, por que fazem campanhas contra? Por que não se vende nas farmácias e supermercados? Não se deixe levar pela mente dos outros, e nem pelas dificuldades e fraquezas da sua. Ouça quantos casos, veja como tudo deu errado... O desespero das famílias, a perdição dos protagonistas. A exclusão da sociedade... Pontos negativos, pontos negativos, pontos negativos, você consegue ver vantagens permanentes? Porque a droga não é algo que prejudica a um só... Ela é coletiva: um usa, vários sofrem, o ser humano se degrada, a vida em comum é esquecida pra dar prioridade á recuperação... E caso esta exista, ninguém envolvido, nunca mais serão os mesmos! Ela liquida, é humanicida!


Douglas Tedesco – 07/2007