sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Vamô curti essa Balada !





Minha nossa, a vida perfeita de um jovem é um bom emprego, onde ele possa ganhar para fazer o que gosta. No caso de ser um jovem que goste de baladas, a vida perfeita (até ele realmente descobrir que esta palavra não existe) é um bom emprego que cubra além da faculdade, suas baladas.
E “De repente, não mais que de repente” elas surgem na sua vida, assim na terça ou quarta-feira, datada para o sábado. Aí são muitos planos, e tal e coisa e coisa e tal. Ainda mais tratando-se de balada fora da rotina: aquelas que são promovidas por conta de ocasiões especiais, e que você sabe que vai ter um monte de conhecidos que você gosta, do tipo casamento ou formatura.
Dentro das suas características, surgiu uma numa quarta, na facul, a gente é dos primeiros períodos, e quase no fim de ano, pintou a formatura do nono período, o que significa FESTA! Porque toda formatura tem baile, tem lugares bonitas, roupas extravagantes, gente risonha, chorosa, e música boa de banda legal.
Feitos os contatos mais do que uma prece. Contatos mais rápidos do que se fosse um caso de vida ou morte... Ops! Era um caso de vida ou morte. Sabe quando alguém da ‘piti’ porque corre o risco de não ir àquele lugar? Era assim o sentimento.


Convite na mão, terno, mala pronta para a cidade vizinha, realmente era a balada dos sonhos. Além de ser fora do normal, teria muita gente conhecida. Peguei no ônibus ainda vestido de normal, e me mandei de primeira classe. Me troquei por ali perto do lugar nobre, na rua nobre, para a ocasião nobre. Já se fazia noite, mas aquele terra vive eterna sem olhar ponteiros. De caso feito todos já a espera. Gente fixa e participações especiais, trajadas com coisas que nem imaginava no couro deles, só mesmo vendo, era todo mundo bem bonito assim. Dava pra fazer um casting legal sabe, e de social então, valorizava muito mais.
Entramos, sentamos no ambiente decorado de luxo já cheio de familiares, salgadinhos e petiscos afim sobrevoavam nossas cabeças. Viramos três taças de vinho e um copo de uísque na mesa e no chão, estávamos numa ilha de destilados, na verdade quase afogados, e aquilo era apenas o começo... Os formandos chegaram, e rolou toda aquela tradição de brindes, valsas, homenagens e cumprimentos. Nossos copos estavam vazios e qualquer garçom que passasse era barrado pela nossa vontade, porque independente das idades, ideais, ou caminhos de onde vínhamos ou tomaríamos, todos tinham um compromisso aquela noite: beber muito, até cair!


As luzes diminuíram, a banda mostrou a que veio. E na empolgação sedentos de colocar os ossos fora do corpo. Aquela básica rodinha, muitos copos na mão. E estávamos bem no centro no coração daquela cidade que todos ali amavam, num lugar cheio de histórias pra contar, secular semelhante a luxuoso cabaré. Ali não era faculdade, por isso éramos muito mais felizes, e depois dali demoraríamos a nos ver. A regra geral era aproveitar cada momento, e para auxiliar bastava nossa alegria e companheirismo e a fascinante idéia de trazeres uma câmera digital pra eternizar aquelas preciosas figuras. A banda era realmente muito boa, tocava de tudo, todos os hits, surpreendendo quem estava ali pra se acabar. As coxinhas não mais nos sobrevoavam, e vez por outra encontrávamos com aquela pessoa amada, a qual não podemos deixar passar despercebida sem qualquer brincadeira, ou até mesmo direito a uma dança. Após uma linda canção, na seqüência começou a seção das antigas. Aquela vaca com aquele vozeirão interpretando Time after time, He must a been love, True Collors, Something, La isla Bonita, Murder on the dance florr, entre outras em que todos fizeram as convenientes coreografias e sabiam até de trás pra frente a letra. Estas canções nos moviam então a mais álcool, e quando depois de umas horas na festa, já estava todo mundo sob o efeito da líquida drogas... “Vamô curti essa balada!” e mais dança e mais bebida, mas uma música estava faltando, uma música bem famosa, no estilo ‘poperô’, Uma de nossas amigas, que tinha voz linda, subiu ao palco, falou com a banda e meteu aquele som na galera, agitou gera!


Ela não desceu do palco, se jogou e nós a pegamos, a levamos de cadeirinha por todo salão e depois fizemos vários trenzinhos. Os meninos cantaram todas as meninas e gritávamos e cantávamos juntos e roubávamos bebidas boas. Dividíamos copos e fazíamos declarações... Coisas de bêbado. Ríamos de tudo, fazíamos de tudo, nosso corpo, e nossa mente principalmente eram multifuncionais. Foi “A FESTA!” Alguém dos nossos vomitou pelo meio do salão, outra rasgou o vestido, e alguns desfilavam já quase destrajados de sapatos á mão. O dia estava amanhecendo, tínhamos quase causado uma briga, a banda parou apenas com algumas pessoas no salão. O sol entrava por tímidas frestas,e sem opção tivemos de ir embora. Eram sete da manhã e estávamos brincando no chafariz perto do salão, enquanto velhinhas iam para a missa e cachorro catavam comida no lixo... Nós éramos cachorros, e éramos também um lixo, o lixo mais risonho e feliz do mundo. Nos lavamos naquela água com merda de pombos e poeira urbana, completamente bêbados e loucos, porque naturalmente sem nada no sangue ou na cabeça, já éramos doidinhos, com alguma coisa pra ajudar então, bombávamos! Não podíamos pegar o ônibus molhados, então nos deitamos em banquinhos na praça, a conversar alto sob o sol, e a nos secarmos. Eram nove da manhã, hora da despedida, os que ali moravam, se foram, os demais tinham de tomar seu rumo. Queríamos ir na praia, mas era muito longe, já bastava o quase um quilometro que caminharíamos de trajes a rigor para chegar na rodoviária.


Entramos no terminal, aquele bando de mortos que acabavam de acordar fazendo o maior esporro, e nem um minuto se passara, já havia locomoção para nosso destinos. Sem parar um minuto, nem sentimos chegar. Daí sim, fomos a praia, mais uma vez nos banhamos de água de sal. Fomos á casa da cantora, e dormimos um sono... Estávamos tão bem. Por que todos os dias não eram assim? Porque então não haveria a mesma graça se fosse rotina. Pra garantir e curtir mais um pouco daquela fantástica parceria, desmarcamos compromissos e dormimos até a noite, apenas num deitar de cabeças e roncos chegavam á rua em frente ao lar. Ao acordar um churrasco e boa música na ampla área de lazer da casa nos esperavam... È, não dava mesmo pra ir embora... Fazer o que não é mesmo? Já que a vida insiste, não rejeitemos estes delicados prazeres!



Douglas Tedesco – 11/2007

30 COISAS PRA SE FAZER ANTES DOS 30

Muitas destas coisas muitos já fizeram... mas a quem ainda não fez...



Transar com alguém com menos de 20 anos
Dizer que vai a uma reunião e ir transar com alguém
Aprender a mandar
Beijar alguém passando
Namorar alguém problema
Fazer algo realmente criativo.
Pedir demissão por se sentir perseguida pelo chefe
Pintar o cabelo de rosa e depois de preto. E depois de rosa de novo.
Passear sem calcinha
Beber uma garrafa de tequila
Transar com um dos seus melhores amigos
Agarrar o seu amor platônico
Ter um encontro às escuras com alguém da internet
Brincar de "todo mundo beija todo mundo"
Transar com alguém e esquecer o nome dele
Comprar cinco sapatos em um dia
Subir em um palco e dançar loucamente
Usar um look despojado
Fazer uma tatooIr a um psiquiatra por causa de amor
Usar maria-chiquinhas
Ter o melhor sexo da sua vida com um otário
Ir a uma vidente por causa de amor
Ter uma noite bem louca, e acordar 4 dias depois na casa de um desconhecido.
Se jogar de roupa na piscina
Adotar um bicho abandonado
Viajar de ônibus para muito longe
Usar o seu melhor modelo para ir ao mercado
Aprender a dizer não
Ficar com no mínimo três na mesma noite

E mesmo depois dos trinta, se você se sente bem em fazê-las... Vá em frente!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

TRUE COLLORS


quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Cafés dizem Boa-Noite IV




De tanto repetir, um dia enjoa. Fiquei mais uma vez com medo disso acontecer com esse texto que já me é rotina. Mas daí um clarão me deu um soco pra não por tudo a perder: Eu não repito, este texto não é rotina, seus elementos são... Ele não! Porque sempre é diferente. Certo que os mesmos personagens, o mesmo cenário, mas o que posso fazer? Inventar absurdos e jogar no lixo a magia do real? JAMAIS! Ainda mais tratando-se das pessoas de quem falo, dos meus alunos e professores na faculdade da essencial alegria.
Noite, boa noite, preciso emagrecer, por isso conforme combinado no blog, só vou tomar mesmo o café no copo de isopor, exatamente como ela faz. Porém algo foi diferente (pra provar que não é repetição!) Quase que não a vejo tomar café, bem ao findar das horas, e não tinha na minha mira de James Bond, seus lábios de Betty Boop celebrando a energia negra abrasadora... Presença arrasadora.







Uma semana sem respirar os tijolos a vista, e pensei que ia pirar. Mas voltei, retomei e revi todas as minhas conquistas. Antes de qualquer fila, já que estava ansioso pelo ato com a Deusa Mormaii de R$ 10,00. Comprei a singela ficha de papel de nota fiscal (aquilo é uma nota fiscal seu idiota!) no valor de dois cafés... Aguardar, ver a Talita ainda mais sexy de shorts largos, responder a chamada chata, olhar a mesmice em forma de gente... E em atos inpensados, tomar um café sozinho! Rasgar a fichinha, ter o copo de isopor sem par, o filho perdido com leite frio sem irmão. Eu fui ver Karol, amiga de teatro, cabeça igual a minha... pena que faz direito. Não que eu faça errado! Bater papo na biblioteca, palpitando um resto de doce das mordidas no recipiente regado de histórias. Voltei, e como peça chave da multidão, ela e sua casa violeta flutuavam no corredor. O regozijo de 1,55m (puro chute!) e cabelos da cor do seu café.














A outra parte da ficha rasgada lhe contemplou. Mais um filho perdido, mais um sem par, amor sem destino, mas eles se conformam, porque nós nos conformamos, e eles nada mais são, que parte nossa! É tão ver alguém tomar café, sem você tomar ao mesmo tempo. Muita conversa, porque a gente não consegue ficar quieto, nem numa pose para foto. Enfim a foto, um momento para me tornar ao seu lado eterno, adornado pela confecção do colar de canudinhos... Os ardilosos ourives do lixo. A lembrança colorida na sua bolsa. Falamos tanto, tanto. De razão e emoção, porque a razão dela é feita de emoção, não que se misturem, mas que se completam. Ao apagar das luzes na nossa turnê no Dusky, o pobre copo vazio de aroma eficaz, mesmo depois de distante ainda me sussurrava: “Boa-noite, boa-noite!” e olhava com aquele ar superior, querendo dizer que não seria o último, apenas naquela hora o melhor. Muito melhor do que fora o anterior, bm pior do que será o próximo. E talvez até casado, pronto á separar-se dela mesmo numa proposta cálida, e com o humor e rancor que só ela produz.

Douglas Tedesco – 11/2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

CONTADOR DE MENTIRAS



Existe algo de prazeroso no mundo sem ao qual não vivo: contar mentiras!
E quem não o faz, não é verdade?... Não, não é verdade, eu sei que tem, não sei onde,
mas existem os que existem somente pela verdade.
Não é o meu caso, porque para mim contar mentiras é viver,
todo meu ser brota e deságua de coisas inventadas sem pé nem cabeça,
com uma maestria impensada, no impulso de qualquer coisa que eu precise dizer...
E antes fosse, quem me dera, coisas fúteis, contornáveis e apagáveis pela memória ou tempo.
Mas o que prego como lei aos vivos e mortos é absurdo pautado sem noção de ser. Uma coisa, palavras berrantes essenciais á existência do verme em mim!
Já fui todos que sempre quis ser, já passeei por lugares que morram de inveja por que jamais colocarão os pés.
As mulheres que desejo nem são desejo, e fremente realidade sim! Todas as coisas, pessoas ilustres!
Nem sei mais porque vivo, porque o sonho do ser humano perfeito sou eu!
Apenas o sonho, porque nada que digo, nada que vivo é realidade, são letras dissolvidas em uma ilusão contínua dia-a-dia...
Até que descubram, até que me sacrifiquem, até que a distância me faça um novo ser, como um bebê pronto a crescer outra vez, tenho que botar pra quebrar, a cabeça pra funcionar e fluir estas frases desnorteadas sem direção bem imposta.
Como um personagem me recrio e histórias me contemplam em nova vida: tenho profissão desejada, pessoas desejadas, riquezas, detalhes certeiros que conquistam e abandonam a vergonha na cara da minha realidade, que nem mais existe, que já desistiu de me recuperar faz séculos.
E não pense que me arrependo, que acho errado o que faço, que tenho vergonha se me descobrirem, que tenho medo que me descubram...
NÂO, NUNCA, JAMAIS!
Eternamente falar mentiras, cada qual vive de um jeito, este é o meu: na verdade, fazendo jus á realidade,
onde fantasiam desconfiados, eu cara-de-pau, falando inverdades,
causando invejas á sociedade.


Douglas Tedesco – 11/2007

Dar o Sangue pela Terra





Vivemos como se cada dia fosse o último. Tememos o findar de tudo nos próximos segundos. Não esperamos, não lutamos, salvam-se exceções, apenas queremos, e sofremos. Mas sempre pelo bem próprio, no máximo por um parente amado ou amigo muito próximo... Causas humanas e grandiosas para o bem de toda uma raça são terciárias, em quarto, quinto lugar, ou então eliminadas. É por isso que poucos recebem prêmios sobre a paz, é por isso que poucos são grandes, é por isso que quem faz o bem por um miserável é considerado um Deus pelos auxiliados. Por isso que prêmios da paz são tão importantes, por isso que pessoas assim são raras e amadas.
Não podemos também fazer o extremo da situação. Doar-se a uma causa, lutar por algo propício á vários fracos não é esquecer da vida, é equilibrar o necessário e o optativo.
O mundo jamais esquecerá Madre Tereza de Calcutá, Mather Luther King, Henry Kissinger, Nelson Mandela, entre outros, porque fizeram um bem para um povo necessitado. Nos atuais dias isso é impossível, pois temos de nos preocupar com o trabalho, o carro na oficina, com o curso de inglês, a consulta no psicólogo... Afazeres que fazem estas 24hs parecerem milésimos. Não nos sobra tempo para ser voluntário em uma escola, para auxiliar num grupo de recreação de crianças carentes, não fazemos o tempo sobrar, porque deixamos a cabeça inventar problemas, e destes criados nascem os verdadeiros, nos prejudicando, nos enterrando e fazendo robôs cada vez mais. Quando então a barreira não é a capacidade, quando pensamos que não somos capazes de fazer isso ou aquilo, já diz o ditado que “Ninguém é tão sábio que nada possa aprender, e ninguém é tão ignorante que nada possa ensinar”. Mas fazemos substituição por outro ditado: “Cada um por si e Deus por todos”. Eu lhe pergunto então numa questão nem tão grande, mas necessária: Quantas vezes você já deu seu sangue por Tijucas? Repito o gesto do amigo Celso Leal em recente evento público, e como ele repito que não se trata de doar o sangue a um hospital, mas realmente fazer o bem diretamente, tendo consciência disto.
Podemos então pensar que nossa terra não precisa, que os governantes estão aí pra isso, mas é preciso então lembrar que o que os governantes fazem é pelo povo, é por cada um, e a ajuda destes jamais é indispensável. Há tanto a se fazer, há tanto para se planejar e pelas nossas mãos materializar.
Porém desfrutamos de uma cultura que apenas o que é gera lucro é que realmente importa, e que por mais que façamos, nosso país nunca vai dar em nada, é uma bola de neve, uma cadeia incessante.
Olhamos então uma nação evoluída, sim, os estados Unidos, que muito causa repugnância, mas eles são o que são porque acreditam em si mesmos, e fazem não só por si mesmos, mas por todos a sua volta. Eles são patriotas, amam seu país, seja ele repleto de podridão, aquela é sua terra, e eles não aceitam como é, não se acomodam, lutam para melhoras, sempre querem mais, mesmo sabendo que nunca chegarão á perfeição, sabem também que união faz força, e se unem para causas comuns, gerando consequentemente resultados para todos. Os brasileiros são acomodados, adoram importados, e se conformam com o desprezo de outras nações, poucos fazem para mudar isto. Quantas vezes você já deu seu sangue pela sua terra? Deixou gotas de suor regarem o solo? Apenas conhecemos o significado da palavra união quando se trata de coisas muito pequenas mesmo, ou quando se fala em olimpíadas ou copa do mundo. Cantamos o hino nacional quase de boca fechada, porque não acreditamos no que estamos cantando, temos vergonha de nosso país... Mas ele é tão bom, temos tantas coisas invejáveis que vale a pena arregaçar as mangas e faze-lo muito melhor, com pequenos gestos, que unidos se tornam gigantes.
Procure causas nobres, pode ser mínima e de fácil resolução, mas assim feita, tenha certeza que para alguém um grande bem foi realizado, e principalmente quando feito de forma sincera, para realmente ajudar, pois quando é para fazer vista social, arrancar elogios, somente retarda estes princípios. Ajude sempre e isto lhe trará um enorme prazer, já que a verdadeira paz e o bem estão em proporcionar a paz e o bem aos demais.


Douglas Tedesco – 11/2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

POEMA MUITO OTÁRIO


Em desprezo e homenagem á todos os poemas que falam da vida bem vivida.




O sol brilha todos os dias.
E a vida segue como cada raio do sol.
Na noite de luar, ilumina pra vivermos mais,
E brilha no coração de cada um de nós.






Na beira do mar, conto ondas e respiro da brisa fresca.
Como se dada dia fosse o último vejo as folhas secas no chão.
Sou a raiz daquelas árvores, e a água que molha as raiz daquela árvore.






A criatura divina sopra seu gozo de vida no meu peito.
Agradeço por viver nesse mundo lindo de Deus.
E ofereço um sorriso ao homem que passa triste.







Sou feliz porque vivo, e vivo porque sou feliz.






Existe coisa mais horrível? E pior e que já vi muitas, muitas mesmo!





Douglas Tedesco – 11/2007

POEMA OTÁRIO

Em homenagem e desprezo á todos os poemas ridículos de amor.



Não sei porque te amo.
Só sei que sem tu não vivo.
Tu és como estrela, ar que respiro.
Todas as noites fico olhando o luar a te esperar.
Na esperansa que aparesas para me levar.



Nenhum sentimento é tão triste.
Meu corasão sem você não existe.
Porque tudo acontese sem eu saber?
Porque tens que existir pra mim sofrer?



A tristeza dia-a-dia me consome.
E todo dia vivo apenas pra te querer.
A vontade de morrer cresse no peito.
E em teus braços quero fazer meu leito.



Então quando isso acontecer
Morro feliz,
Porque assim sei que ao menos na morte
Tu me quis.



(risadas, muitas risadas)



Douglas Tedesco – 11/2007

Barbie's Start a Feeling !










Por todas as forças! Por todos os dias normais! Oh dias normais, porque vocês não me sorriem mais?! Porque aquele com toda certeza não era um dia normal. Parte do almoço tinha queimado, parte ficado crua, o encanamento do banheiro estava vazando a ponto de explodir e alagar a casa toda, uma ventania a impedia de recolher roupa, mas já havia cessado... Pobre Barbie, não conseguia mais controlar seu mundo de plástico, mas logo o Ken chegaria, ele chegava pontualmente 12h10, e o almoço deveria estar pronto, á mesa, com os talheres do lado esquerdo e o copo transparente já de coca-cola até a metade. Os bifes bem passados, a batata frita no ponto certo de sal, as 6 folhas de alface lisa, e o arroz branco soltinho, sem temperos, apenas sal. Mas pelos loucos problemas e sua menstruação que descera naquela manhã, ela nada conseguira fazer direito, em sessenta e poucos anos da sua vida plena em juventude, era a primeira vez que aquilo acontecia. Eram 11 e 40 da manhã, muito desesperada ela saiu de sua casa rosada, atravessou o gramado verdinho e bem aparado, as cerquinhas de madeira branca, e andou um pouco até a frente da rua, passando pelo grande morango, que era a casa da Moranguinho, e pela residência parecida com a sua, mas de porte inferior, que era a casa da Susy (A Susy, é brasileira, é pobrezinha mesmo, a Barbie sempre ajuda ela com suas roupas e acessórios que não quer mais). Quando chegou na esquina viu se aproximando o carro do Ken, Finalmente, ele estava chegando e após perdoar aquela vaca americana e loira por ter destruído sua vida perfeita, a ajudaria a consertar as coisas, afinal Barbie era mulher e não podia fazer nenhum serviço de homem, e seria inadmissível contratar um profissional para realizar qualquer serviço com ela sozinha em casa, com certeza um dos machões ainda iria querer seduzi-la e transar a força na cama de casal com colcha rosa.
Barbie parou na esquina, e Susy estava logo atrás dela, indo ao mercado comprar mais comida de mentira, já que a menina sua dona tinha esquecido de fazer isso. Susy e Barbie se cumprimentaram, e ali mesmo na esquina conversaram rapidamente, Barbie sempre humilde, demonstrando imensa solidariedade, já que Susy além de pobre e brasileira, era baixinha, cabeçuda, tinha as pernas horríveis, e era barrigudinha... Bem coisas de pobre e brasileira.








No meio da conversa Barbie notou que o carro do Ken estava estacionado, Ken estava com uma mulher ao seu lado, ela e Susy não conheciam, mas era Christie, a Mattel ainda não avisara Barbie, mas era uma boneca negra americana com o seu perfil, que seria sua amiga (Barbie ficaria pasma: uma boneca negra americana e rica! Se era negra tinha de ser brasileira e pobre. Como a Mattel era idiota)... Mas parece que Christie não estava querendo ser amiga da Barbie... Ela e Ken se beijaram, aquele beijo insosso de quem não pode abrir a boca, mesmo assim era um beijo.
Susy ficou sem graça, não sabia consolar, nem podia mesmo, afinal ela era uma boneca pobre e brasileira. – Eu preciso ir ao mercado Barbie! Com licença. – Susy saiu cabisbaixa cumprindo seu itinerário. Barbie estava completamente perdida, não sabia o que fazer! Aquilo nunca tinha acontecido (até onde ela mesma sabia), não era um fato comum, sua vida era impecável, invejada, ela era uma idosa com rosto de vinta aninhos ainda, na profissão ‘fachada’ de top model, quando na verdade as meninas que brincavam com ela a faziam muitas vezes de dona de casa, mas as meninas não importavam, importava era o mundo dos famosos, sua beleza, Ken e sua vida perfeita, invejada e sonhada por todos! Mas o item “KEN” da sua vida maravilhosa acabara de falhar com o percurso. Tentou conter a raiva e não demonstrá-la, afinal de contas era a musa dos brinquedos infantis e não poderia perder esta imagem, algumas “pessoas” estavam passando pela rua, havia ali do outro lado da calçada uma construção de lego, cheia de pedreiros, que estavam percebendo que havia algo de errado, alguns deles assoviaram e a chamaram de coisas impróprias para crianças. E mais a frente havia um lava rápido da Hot Weels, cheio de bonequinhos tarados de plástico lavando seus pequenos automóveis e também notando que nem tudo estava tão normal. Ao chegar em frente do carro, mais um rápido beijo aconteceu, até que ambos, Christie e Ken viram Barbie, semelhante á um urso: - Por que vocês se beijaram? O que significa isso Ken?
Uma réplica da power ranger amarela preparada para morfar ouviu isso conjuntamente com outros bonecos que passavam, o carro acelerou e Barbie só não foi atropelada graças ao ato de bravura de um homem aranha de vinte centímetros, que jogou sua teia e a salvou do alto de um salão de beleza das Polly Pocket’s. Elas viram tudo, e como ótimas inimigas que eram, exalaram como magia negra, gargalhadas exageradas.
Ali de cima, ela viu o carro partir e fazer a curva, lá longe, em frente ao castelo miniatura dos bonecos dos personagens de Harry Potter... Barbie foi embora, envergonhada, chorando muito.








Na manhã seguinte, no jornal diário local, a foto da loira Mattel dividia a capa com a notícia de um suicídio de uma boneca de porcelana que se jogara da estante, e um metro e meio abaixo se espatifara em centenas de cacos brancos. A manchete era esta: “Uma pedra no caminho da perfeição”, em outro jornal mais barato lia-se: “O que terá acontecido ao mundo de Barbie?”, e outro foto esplendorosa. Já estava na boca do povo, todos sabiam do escândalo, estava arruinada! Passara a noite sentada no sofá, esperando Ken e adormecera na estampa de floral. O copo de coca-cola com a comida ruim sobre a mesa, viu Fofoletes a espiando pela janela, saíram no momento que ela as percebeu, uma delas morreu furando a barriga ao pular a cerquinha branca, foram bolinhas de isopor para todos os lados. Alguém apertou a campainha da sua mansão rosa, e pisando na água que vazava do banheiro, atendeu sua amiga, a boneca Carla Perez – É o Tchan. Elas se abraçaram e Carla consolou Barbie, e lhe disse que Susy desde a hora que havia ido ao mercado no dia anterior estava espalhando a todos sobre a traição, e ela mesmo quem deu a noticia aos jornais. Em seguida, com muito prazer, foi no salão das Pollys contar com detalhes.
Chegaram também na sua casa, trazendo biscoitos Trakinas e caixinhas de Ades de maçã, as bonecas da estrela de Sandy e de Vanessa Hudgens em High School Musical. Mais uma vez abraços lamentos, e toda esta coisa de amiguinhas fúteis em crises conjugais, ao anoitecer foram todas embora deixando Barbie sozinha, sozinha mesmo, na lama, sem qualquer notícias ou ligação do Ken, ela ligou para seu celular, mas estava sempre fora de área... Passaram-se dias assim, ela era conhecida como a mais nova solteirona do pedaço, muito cobiçada, recebeu até mesmo uma visita do homem-aranha que a salvara e de um Wolverine de borracha. Passaram-se dois meses, quando Barbie decidiu sair da solidão e mudar de vida: Iria extravasar! Botar pra quebrar, chutar o pau da barraca, soltar a franga, e todos mais estas gírias que significam que ela pretendia fazer muito sexo, beber até cair e farrear com drogas e novos amigos, para ela era realmente mudar de vida.








Numa noite fria, foi até o salão da Betty Boop, lá muitas garotas, até mesmo bebês, se prostituindo, lá havia uma jóia rara das prostitutas, era uma boneca da Ivete Sangalo, caríssima, de material imitando pele humana, e com cabelos muito semelhantes aos humanos também. Todos no recinto a olharam num gesto de calando-se. Um papai noel de TNT deixou todo leite de seu copo cair, no balcão procurou o cafetão do lugar, e uma boneca da Xuxa lhe indicou um perna-longa de pelúcia numa mesa ao canto.
Conversado, estava tudo combinado, não se passaram nem cinco minutos, e um Max Steel deu nada menos que três mil dólares para passar a noite com ela, dois eram dle,a um era de perna-longa. Max a levou para um motel magnífico, tipo de lugar onde Barbie jamais colocara os pés. Lá realizou todas as suas vontades, ele pediu uísque e vodka para o quarto, e tinha no bolso, cocaína, heroína e crack... Beberam e usaram drogas loucamente.








Barbie acordou no escuro, muito zonza e com dores tantos externas e internas em todo corpo (de plástico)tentou levantar e bateu a cabeça em algum lugar (muito duro, diga-se de passagem), acenderam a luz, e se viu num quarto minúsculo repleto de outras bonecas de seu estilo, deitadas em vários beliches, ambiente sem janelas, todas acorrentadas umas nas outras e nas camas. Um ursinho Puff estava na porta e disse com voz grossa:- Fiquem quietinhas, vocês vão viajar agora, vão se prostituir na Europa. – apagou a luz, fechou a porta, e tudo voltara ao (a)normal.
Soube então, que dormira uma semana inteira, e fora vítima do tráfico humano, e agora estava indo para Europa, ser escrava sexual de algum homem poderoso. Que vidinha se metera!
Pensou que poderia estar agora, mesmo sozinha, bêbedo sua coca-cola, ou Ades, comendo Batatas-fritas queimadas, ou Trakinas, com suas amigas também ricas e famosas, algumas brasileiras lógico, mas diante da situação aquilo era detalhe super-descartável. Poderia ter esperado Ken em casa mais um pouco, e nada ter acontecido, mas era o destino, pois neste mundo dos brinquedos tudo é possível.
Por fim das contas incontáveis, tiveram piedade dela, e a colocaram para escrava sexual particular do chefão do esquema, um macaco barrigudo que tocava tambor, e ficava aos cuidados diários de uma boneca de pano que a maltratava muito.







Depois de esfregar muito chão com estopas picadas, conseguiu ajuda de um soldadinho de chumbo, que a levaria de volta á América em troca de um maço de cabelo e um vestido rosa (era para fazer uma peruca, para ele participar de uma parada gay dali a umas semanas... Ele era gay).
Então com ajuda de um playmobil, furtaram um avião de controle remoto e foram para os EUA.
Mas como nem tudo são flores, lá foi seqüestrada por um João Bobo, contratado do esquema de tráfico humano, e novamente dopada, novamente na Europa suja, estava aos cuidados de um He-man perneta, e um fantoche gigante. Prostituindo-se, fumando cigarros baratos, transando por qualquer nota baixa de euro, e limpando vômitos e restos de bebida de seus patrões. Esta era a vida de Barbie, da ilustre e famosa. Agora podre, imunda numa vida mais imunda ainda. Sem Ken, ou Susy brasileira e pobre... Nenhum contato da Mattel, nenhum helicóptero dos X-MEN em sua busca. Estava sozinha no mundo, só ela a escravidão, prostituição, até que quebrasse partes vitais do corpo, ou caísse sem querer em uma fogueira. Vivenciando os males que eternamente temera.


Douglas Tedesco – 11/2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Onde o BUMBUM termina

Muitas pessoas no mundo fazem sexo, muitas mesmo, fazem de todas as formas, em todos os locais, na verdade o maior objetivo de muitas pessoas, é fazer muito sexo, e de boa qualidade durante toda sua vida (excluindo-se por motivos óbvios a extrema infância e a extrema velhice). Tristes daquele que morrem sem fazer sexo, já que trata-se de algo divino, pois através dele que estamos aqui, e num gesto de fremente respeito e “preservação da espécie” devemos sempre que a oportunidade nos sorri, fazer sexo!
E uma vez, tirando todo o ‘tesão’ do anterior tema, num assunto iniciado nem sei porquê, ouvi que determinadas coisas eram verdadeira delícia, quando feitas no final do bumbum. Olhe um corpo nu, imagine um corpo nu! Onde fica o final do bumbum? Podemos dizer que é a coxa, embora alguns digam que a coxa é a continuação, e não o fim do bumbum. E sendo o próprio bumbum não o final, mas a continuação das costas... E assim por diante com todos os órgãos e partes, nada se finda, tudo se uni, assim formando a maravilha que é nosso universo.
Pode ser papo de louco, mas a pura verdade é que podemos ter fins onde se vêem começos, e começos que parecem ser finais... Depende simplesmente do ponto de vista. Do mundo que queremos habitar, do universo real, e do fantástico. O equilíbrio está mesmo em conseguir praticar atos reais utilizando-se do fantástico... É o segredo do anti- stress, da felicidade sem limites. E cabe a cada um fazer este mundo determinado de fantasia, e o da realidade infelizmente não podemos construir, pois já fazemos parte da construção, somos um mero tijolinho, um pedaço de ferro na estrutura. Aliás, apenas construímos o fantástico porque já possuímos (e somos possuídos) pelo real.
Neste fantástico as coisas funcionam exatamente como você quiser: as casas podem ser de chocolate, a beira de um rio de iogurte, com árvores frutíferas de sonho de valsa, e raiz de bis... Exatamente como se quer. Este mundo não é sonho, porque está presente, todas as vezes que não somos formais, que fazemos todas as loucuras que desejamos, as vontades mais fúteis e insanas... Mas não se trata de limites, e sim extensões, já que nada acaba, tudo continua de formas diferentes, com mudanças. Neste mundo de fantasia que sonhamos com o príncipe encantado, que encenamos em frente ao espelho, que compramos aquele CD ridículo, para ouvir apenas uma música... Isto tudo é normal, desde que não seja formal. Este mundo existe, estes universos paralelos preservamos de acordo com que preservamos desde a infância, pois ele nasce na infância, com nosso super-herói favorito, o filme ‘trash’ de terror, e o levamos até a morte, ali guardando os sonhos que deverão ser realizados na formalidade, as palavras que mais gostamos e nem sabemos porquê.
O mais estranho é que todas as coisas que não entendemos, sabemos, se guardam no outro mundo. Aquelas cenas que parece que já vivemos, todas elas se completam, se encontram nestas informalidades, neste superior, nós é que não sabemos controlar este outro nosso mundo, e é melhor assim, porque se soubéssemos, não voltaríamos mais á realidade, seríamos de todo encantado, eternamente fantasia... Indivíduos que fazem assim são os ditos loucos, incertos, mas na verdade de todo corajosos.
Coloca-se como oculto decreto que as coisas não terminam neste mundo imaginário, sejam questões de corpo, do bumbum e seu belo conjunto ritmado que não termina. Seja qualquer problema ou questão, há sempre no mínimo duas visões, porque então fiquem ciente que há sempre no mínimo dois universos.



Douglas Tedesco – 11/2007

ROSA ORGULHOSA



Me avises quando não mais adornares mesas fantásticas.
Me avises quando não mais estiveres entre porcelanas e pratas.
Me avises quando teu sorriso não mais for por tanta nobreza.
Porém não te vendas por migalhas de cabarés.
Não te troques pelas facilidades de uma calçada barulhenta em damas.
Não te abandones um uma vitrine em poeirada.
Te doa á natureza!
Então me avises aonde te encontras.
Me fala com prazer de tuas histórias.
Me chama pra deitar entre tua grama.
E num sussurro ensurdecedor sentir ao teu lado o vento muito lento.
Então te encontro.
Te colho.
Te admiro.
Me faço completo, e não mais te faço flor.
E sim, todo jardim.

Douglas Tedesco – 11/2007

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

ENGRAÇADINHAS...



*Herrar é umano*




A verdadeira bravura está em chegar em casa bêbado, de madrugada, todo cheio de batom, ser recebido pela mulher com uma vassoura na mão e ainda ter peito pra perguntar : vai varrer ou vai voar?




*Mal por mal, é melhor ter o de Alzheimer que o de Parkinson, pois é melhor esquecer de pagar a cerveja do que derramar tudo no chão.




*Faça sexo seguro. Transe em um carro blindado*- Não sou demais porque tudo que é demais sobra, e o que sobra é resto. Sou de menos porque tudo que é de menos falta, e o que falta é raridade!




*Manchete dos sonhos: "Um duputado contraiu febre aftosa. Será preciso abater todo o rebanho




*A maior prova de que existe vida em outros planetas, é que eles ainda não entraram em contato conosco




*Primeiro Deus criou o homem... Depois teve uma idéia melhor




*Criança no banco da frente causa acidente. Acidente no banco de trás causa criança




*Queria ser pobre um dia na vida ... Porque ser todos os dias é foda!





Madame Kirsten Feller


Em homenagem á Jéssica Feller, e sua outra face...


Kirsten Caroline Dunst (Point Pleasant, Nova Jersey, 30 de abril de 1982) é uma atriz norte-americana, conhecida por seus papéis em Interview with the Vampire (pelo qual recebeu uma nominação ao Globo de Ouro), The Virgin Suicides, Marie-Antoinette e Bring It On, bem como por sua atuação de Mary Jane Watson, nos filmes de Spider-Man.

[editar] Filmografia
2007 -
Homem-Aranha 3
2006 -
Maria Antonieta
2005 -
Tudo acontece em Elizabethtown
2004 -
Wimbledon - O jogo do amor
2004 -
Homem-Aranha 2
2004 -
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
2003 -
O sorriso de Mona Lisa
2003 - Kaena: The prophecy (voz)
2003 - O 5º passo (Levity)
2002 -
Homem-Aranha
2002 - O miado do gato (The Cat's Meow)
2001 - Gostosa loucura (Crazy/Beautiful)
2001 - Volta por cima (Get Over It)
2000 - O Corvo - Salvação (The Crow: Salvation)
2000 - All Forgotten
2000 -
Teenagers - As Apimentadas (Bring It On)
2000 - Deeply
2000 - Luckytown Blues
2000 -
As virgens suicidas
1999 -
Todas as garotas do presidente
1999 - Drop Dead Gorgeous
1999 - Matemática do diabo (The Devil's Arithmetic) (TV)
1998 - The Animated Adventures of Tom Sawyer (voz)
1998 -
Pequenos Guerreiros (Small Soldiers)
1998 - O preço de uma escolha 2 (Fifteen and Pregnant) (TV)
1998 - Strike!
1997 - Mera coincidência (Wag the Dog)
1997 - Anastasia (voz)
1997 - Tower of Terror (TV)
1997 - True hart
1996 - Vítima do passado (Mother Night)
1996 - Na mira do FBI (Ruby Ridge: An American Tragedy) (TV)
1995 -
Jumanji
1995 - Children Remember the Holocaust (TV) (voz)
1994 -
Entrevista com o vampiro
1994 - Os puxa-sacos (Greedy)
1994 - High Strung
1994 -
Adoráveis mulheres
1993 - Darkness Before Dawn (TV)
1990 -
A fogueira das vaidades
1989 - Majo no takkyubin
1989 -
Contos de Nova York


Kirsten Caroline Dunst é um raro exemplo de astro de Hollywood que consegue continuar normalmente uma carreira iniciada quando ainda era uma criança. Astros mirins como Macaulay Culkin e Linda Blair são apenas dois de centenas de exemplos de crianças que sumiram da mídia com seu crescimento. Mas como já disse, isso não acontece com Dunst, que está envolvida no mundo do entretenimento desde os três anos.

Linda, maravilhosa, a cara da Jéssica Feller!


I Love Betty Boop !!!




Em homenagem á Alice, a melhor das Betty's Boop's !






Betty Boop é uma personagem de desenho animado que apareceu nas séries de filmes Talkartoon e Betty Boop, produzidas por Max Fleischer e distribuídas por Paramount Pictures.
Betty tinha um jeito de garota independente e provocadora, sempre com as pernas de fora, exibindo uma
cinta-liga. Foi em 1930 que a personagem imigrante judaica começou sua "carreira", em Dizzy Dishes, espelhando-se nas divas desta década, ao som de muito jazz. Mas Betty Boop ficou famosa mesmo quando interpretou "Boop-Oop-a Doop-Girl", de Helen Kane, e, enfim, entrou para a história, participando de mais de 100 animações.
Entretanto, após 1934, o novo Código de Produção impôs uma censura à personagem. Em nome da moralidade, Betty não poderia mais exibir seus decotes nem suas roupas insinuantes. Acredita-se que o comportamento progressivo da personagem era algo para o qual a população dos Estados Unidos da época não estava preparada para receber. Afinal, eram tempos de
Disney e seus bichinhos. Os irmãos Fleischer modificaram a imagem de Betty, vestindo-a até o pescoço. Contudo, mantiveram em evidência o contorno de seus seios sobressaindo das malhas colantes, o que a deixou mais sensual. Em 1939, Betty Boop foi proibida de aparecer nas telas pelo Comitê Moralizador após anos de perseguição.
Com a sua enorme sensualidade, Betty foi um grande sucesso nas platéias de teatro, e apesar de ter decaído durante a Década de 1930, ela continua popular actualmente pelo ar de sensualidade. Sua última aparição foi no cinema, em 1984, quando fez uma ponta em
Uma Cilada para Roger Rabbit com o mesmo biquinho, as mesmas pernas de fora e cinta-liga aparente que lhe é peculiar.
Lindinha, pantera presidiária, agora pega as imagens e cumpre a tua homenagem!

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Cafés dizem Boa-Noite III



Fazer planos, nos nossos pequenos planos diários é onde a grande diferença, a enorme distância entre a prática e a teoria se expõe, se mostra real. Na noite do dia 5, não foi diferente em minha mente, tentar estabilizar numa reta risca toda uma série de acontecimentos comandados por mim, para mim mesmo... Como se conseguíssemos nos comandar. E não foi diferente em minha mente, refletindo em minha alma, expondo em meu corpo. Todos os postos eram simples e fatais: continuar a escrever o conto “Prazeres da Morte”, que já está quase um mês parado, sem rumo, deixar alguns comentários em blogs, visitar o Recanto das Letras, e ler mais algumas páginas do “Punhal de Marfim, e se sobrasse um pouquinho de tempo (já estava considerando impossível esta última etapa, mas sonhar é de graça), tinha de ler um texto sobre atuação, do Stanislavski... Acho que é assim que se escreve! Mas ao desembarcar do ônibus senti que tudo mudou...De principio, duas meninas do primeiro período, minhas amigas, vinham da rua, com a maior cara de safada, não perguntei, mas imaginei o porquê daquelas faces disformes em perdição. Fui no banheiro, fiz aquele xixizinho básico, e ao chegar em frente á minha sala, lá estava ma musa, a presidiária completamente sexy! O extremo da sensualidade, do fetiche calado que nos deixa surdo de tanta imaginação, sentada no canteiro, ao lado da Binha, de preto. Cabelo preto, blusa preta, calça preta, e sapato vermelho! Coloquem uma âncora no universo, e peçam ajuda pra Scotland Yard! Chamem o F.B.I, o BOPE, o GATE, a presidiária está armada! Além de fugir do nosso cárcere de cada dia, simplesmente linda, estava de sapato vermelho, vermelho mais que sangue, de lacinho no peito do pé e tudo mais, dois dedinhos faziam a guarda no pequeno buraco do calçado, calçado que acariciava num gesto único sua bolsa de detalhes vermelhos e vacas! Eu nunca mais vou ter a visão que tinha das vacas, achava elas tristes, desiludidas, agora as tenho como alegres, desimpedidas! Porque a presidiária usava vacas sob os ombros, só mesmo ela para ter vacas abaixo dos braços. Era a reencarnação da Betty Boop, eu amo Betty Boop, e a representação perfeita era ela... Bandida de preto e vermelho!Todos tinham de ir, cada qual com sua as atividades, a Binha aula com o pelicano, a bandida com a “mulher das colunas sociais”. (kkk)e eu aula com o Danilo, não sei o que aconteceu, mas haviam somente 5 alunos, e nem por isso ele deixou de dar aula. Pena que eu não fui na aula, indo para o laboratório, vi na escada um cartaz sobre uma peça de teatro que já devia ter começado no teatro Konder. Imaginei que fosse horrível, não tive nenhuma margem de erro, era muito horrível. Coisa sem pé nem cabeça, teatrinho de escola mesmo, ‘inassistível’. Depois encontrei as meninas com cara de safada, não perguntei, mas aprendi que apenas assistir a algo você já está aprendendo. E mesmo que esteja obscura, entre sombras, há algum aprendizado ali... por mais retardado que seja, e ao virar o corredor, a visão que tive foi da musa novamente, o sol dentre a penumbra daqueles tijolos, iluminou lá do fundo um sapato vermelho no horizonte. Bebemos café, eles mais uma vez quase sufocaram, sussurraram em desespero para tirar-lhes a tampa, me dar um sensual boa-noite, e beber-lhes numa sede fatal, de morte por café em copo de isopor... Sem tampa. Encontramos Nicole Kidman, as incertas de Jornalismo... E o mais incrível é que a presidiária é cheia de luxo e razão quando diz que não tem luxo nem razão alguma! Ela quer um namorado, eu quero suas palavras e risadas. Ela quer acabar jornalismo, eu quero começar algo a mais em mim... Queremos e podemos, porque sem querer ser repetitivos, somos o James Bond e a Pantera Betty Boop, e isso basta pra desmistificarmos as demais raças, aniquilarmos sorrisos. A UNIVALI é uma verdadeira passarela, aqueles tijolinhos, emoldurados de pisos sem graça, modelitos passam nos chamando para se gabar, e entre Nicoles Kidmans, Angelinas Jolies, e Mary Jane do homem aranha, nossa Betty Bopp prevalece . Revelamos segredos, segredos que os cafés não sabem, de que temos medo , não medo, mas leve receio de subir as escadas. E é subindo as escadas que você consegue ter muitas inspirações, pois cada um sobe ou desce de uma forma diferente, fazendo coisas diferentes, com expressões inacabáveis e inigualáveis. Mas nós tínhamos medo de subir as escadas. E a noite, desejada pra lá de boa por copinhos de isopor, acabou em busca de fotos e ônibus as 21h e 30. E desejei fremente, se um dia tivesse de levar um pé na bunda, que fosse adornado por aqueles dedos em vigília, aquela carne viva, laços em pedestal... Sapato vermelho. Noite azul sem estrelas, café preto e com leite, muitas cores, ternidade e eternidade pra admirar as boas-noites.

Douglas Tedesco – 11/2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Estas Florestas


As árvores nem sempre são bonitas, as árvores nem sempre são altas.
As árvores, algumas dão frutos, outras não. Mas todas dão folhas, folhas de todos os tamanhos e qualidades, espécies variadas com coisinhas penduradas de todas as variedades.
Na escola pintamos arvores de verde, e o caule de marrom, e insistimos em colocar bolinhas vermelhas significando frutos. Ou seriam enfeites de natal?
Porque também existem as árvores de natal, mas na verdade são todas pinheiros, porque chamamos de árvores quando podem ser de demais espécies, no entanto árvores de natal são todas pinheiros, e pinheiros que não dão pinhas.
Na páscoa não temos árvores, embora a cruz que Jesus fora pregado e humilhado, tenha partido do tronco de uma árvore.
Temos árvores genealógica que contam histórias de todos de uma família, que por sinal é sempre linda, porque não mostra em quantas árvores e gravetos cada um já esbarrou, quantas árvores cada um já
matou, e falando em morte, um dos maiores pavores e que um caminhão, daqueles carregados de troncos de árvores cause um acidente em auto-estrada. Ou em quantas árvores já morreram no mundo pelo papel que usamos, por este motivo eu imploro: não imprimam este texto, porque estarão matando mais árvores.
Assim acontece quando pretendemos
montar fábricas, construir mais estradas, porque onde colocamos em um lugar, tiramos de outro, porque já chegou uma época em, que o mundo não tem mais nada, depende apenas da nossa imaginação pra reinventar, buscar e fazer o melhor para nós, sem tirar o que é melhor para a natureza.
As árvores fazem muitas coisas, dão frutos, atraem raios, servem de barco, servem para construir casas, para trancar portas, para fazer os lápis. As árvores nos ensinam, porque fazem o papel e o lápis, nos fazem aprender
a aprender. Árvores são guerreiras, porque passam frio, e agüentam toda chuva, servem de morada para desabrigados e desavisados, para eterno registro de casais apaixonados. Servem para sombra, para gostosos lanches, para lenha, árvores tem muitas utilidades, imaginem se falassem!
Árvores são extremamente complexas, são como seres humanos: quase todos são de aspecto externo, parecido, mas são tão diferentes!


Douglas Tedesco – 11/2007

Balas de Goma







De bobeira, de malandragem e fome de ver mais seres humanos, estranhos, me coloquei a passear no shopping, nem caminhei muito, e uma cena cotidiana passou por meus olhos, me fazendo esquecer demais coisas, me fazendo regredir. Mãe e filho, pacote de balas de goma, e uma bronca nas escadas de entrada... O menino dera uma bala a um cachorro na calçada, e “o dinheiro dela não era capim”. Ele com toda inocência respondeu: “Mas ele estava com fome, tinha que ter dado mais.”
Eu lembrei da minha infância, de quantas vezes dei comida pra um cachorro na calçada.
Cada criança faz muitas coisas que as vezes os adultos não entendem, mas é preciso compreensão, afinal de contas são crianças, e apenas esta fase, esta idade explica tudo. Crianças são os melhores professores, as mais sinceras. E caso você queira prender a atenção dos mais exigentes ouvintes, teste com uma criança, se der certo com uma criança, vai dar certo com qualquer outra pessoa, com grandes públicos.
E cada criança tem seu jeito, embora haja toda uma comunicação universal, existe a individualidade. Desde pequeno, cada uma tem seu jeito de chamar o pai e a mãe, também a mamadeira. Crianças quando não morrem de medo, adoram cachorros, e também cada uma tem todo um jeito especial de chamá-los. O mesmo acontece com os nomes das pessoas, ótimos apelidos nascem das bocas infantis.
Adorava ir fazer compras no supermercado com minha mãe, íamos no extinto “Marasil”, em minha cidade, e lá eu fazia minha própria compra, alguns itens que considerava indispensável pra sobrevivência, eram eles: dois pacotes de sopa da Galinha Azul, um miojo de carne, um shampoo e um sabonete do Snoop, um creme dental Tandy, e uma caixinha de nuggets, assim era feliz. Outro de meus hábitos era a cada lugar diferente que eu ia, tinha de visitar o banheiro local. Me parecia a alma de uma casa (hoje sei que é a cozinha), mas naquela época parecia-me o banheiro, e assim era também com todas as casas, e estabelecimentos... Restaurantes, shoppings, não gostava de simples lojas de roupa, banheiros de simples lojas de roupa nunca são grandes e bons. Geralmente são sujos e tem alguns produtos de estoque, é horrível. Pegava uma enxada e por todo terreiro (de areia) fazia estradas para os carrinhos de plástico passarem. Quando tomava banho, tentava gastar o sabonete do Snoop na mão até que as pontas daquela maldita casinha desaparecessem para não machucar. E adorava o barulho da máquina de lavar, lembro que uma época minha mãe tinha uma daquelas de madeira, cujo dentro era semelhante ás atuais “faz-tudo”, e então ficava ao lado da máquina a imitando. Mexendo o pescoço para um lado e para o outro, e grunhindo: “ronc-ronc, ronc-ronc”, como fazia a máquina. Minha mãe ainda hoje olha pra máquina e lembra disto, cai na gargalhada. Odiava ir nas lojas, odiava uma em especial: Nunca tinha alguém para atende-lo no balcão, estava sempre vazia, e tinha de se chamar a Dna que estava num quartinho atrás da loja preparando o almoço (detalhe: a loja só abria pela manhã), e de repente, num passe de mágica, quando ela chegava, uns 10 minutos após já ter chego ali, mais algumas senhoras clientes apareciam, e começavam a me torturar, como era uma criança bonita mesmo, de cabelos loiros, olhos azuis, pele rosada, formas perfeitas, me olhavam então e diziam: “que lindo, os olhos então, eu vou me congelar pra casar com você daqui há uns anos...” Entre outras coisas que eu tinha de aturar, imagine, quando adulto ter de casar com uma velha que até então estava congelada! Ninguém merece! Quando chegava em casa, contava tudo para minha mãe dávamos boas gargalhadas juntos.

Mas algo inesquecível eram as guloseimas: o pirulito eu virava cata-vento, aquela bala ácida que vinha em uma tripa, cada qual com um animal em sua embalagem. O sacolé, ou geladinho, a bala soft, quem nunca se afagou com uma bala soft? E a bala sete belo, ainda hoje se encontra, que maravilha! E a bala de goma... Por falar em bala de goma, no dia do shopping, eu entrei rápido e fui numa lojinha de doces, comprei um pacotinho de bala de gomas, e antes que a mãe e o menino entrassem, eu peguei as balas e em frente ao menino dei todas para o cachorro na calçada. Ele sorriu e entrou no shopping me olhando. Com certeza, tanto para mim, para o menino e para o cachorro, foi um dia bem mais feliz.



Douglas Tedesco – 11/2007

POEMA OBSCURO





Mal iluminado era o caminho.
Mas a luz diminuía a distância.
Ao pronto chegar as luzes brindaram em boas vindas
Num clique ao lado da porta.

Procurou por malditas lâmpadas,
E entre o silêncio da escuridão
Uma chama bailando solitária.
Apagou-a e uma idéia iluminou sua mente:
“Que lugar seria mais claro?”

E tudo a mais clareou-se
Quando fez daquele ponto guia um filho do breu.
Agora reinava trevas. E no negro do ambiente algo (sem luz) gritou: “Ilumina, ilumina!

Aconteceu nada, apenas se viu a sombra na penumbra de terror fanal.
O farol também se apagou e ambientava por milhares aquele fulgor.
Talvez até tenha acontecido, mas era escuro, luz não havia e ninguém via.


Douglas Tedesco – 11/2007