segunda-feira, 26 de março de 2007

VOCÊ TEM SEXO ?


É claro que sim... E talvez não!Calma, talvez. Depende de você, de seus pensamentos. Obviamente que todo ser humano nasce dotado de sexo: masculino ou feminino. Pênis ou vagina, estas são as opções pelas quais na realidade não se pode optar. Embora, o pai sonhe em ao final da gestação do cônjuge, ver um menino em seus braços, um quarto todo azul, e alguém para ensinar a jogar futebol, mais tarde dirigir, e até mesmo fazer xixi em muro. A mãe por sua vez, faça torcida para a chegada da menina, quarto rosa, menina a quem poderá enfeitar com laçarotes, ensinar bom modos e indicar os melhores namorados. Na atualidade, por conta de avanços na área da ciência, a ultra-sonografia existe, e permite que os pais tenham ciência do sexo do futuro bebê após alguns meses de gravidez, e para quem “pode” ($$$), mas pode muito, pois trata-se de algo extremamente caro, é possível escolher o sexo do bebê, e realizar os sonhos e planos imagináveis. Mas descartando a última possibilidade, somos obrigados a deixar a cargo do destino, daquele que por sua vontade nos quis assim, e quer que da mesma forma continue sendo assim para todo sempre. Se os pais se preocupam, ou até mesmo ficam um tanto desanimados quando a noticia do “menina ou menina” é inversa a sua opinião, imaginem como eram em tempos mais antigos? Quando não se possuía tecnologia alguma, ficava-se na “surpresa”, as cores remetiam duplo sentido, e o parto era realizado em casa? Qual era a reação?... Não sei, mas com certeza a torcida e a surpresa eram bem maiores, talvez nem tanto, pois as opiniões, e formações eram bem diferentes, os tempos eram mais remotos, simplesmente outros. Onde o importante era nascer com saúde.
E falando em tempo, graças a ele o mundo mudou muito quanto a questão do sexo, o sexo não mudou brutalmente, a forma de as pessoas pensarem nele é que evolui, ocasionando assim uma revolução. Por exemplo: há tempos atrás, uma menina, estudante de primário tinha guerra declarada contra o sexo oposto, e conforme ia crescendo, “pegava gosto pela coisa” e entendia que não era bem assim, este ciclo era normal. No entanto hoje em dia é normal menina aos 9 anos de idade sair maquiada na rua, saia de palmo, sendo induzida pela mãe, ou parentes a “paquerar” com fulano ou ciclano. Sendo obrigada a mudar seu comportamento, quando seu pensamento e corpo seguem uma linha totalmente diferente, é submetida a precocidade involuntária. E nesta linha se encaixa o condicionamento sobre o sexo, de que ver homens ou mulheres fazendo coisas que só um homem e uma mulher faz é feio. É errado, não pode acontecer. É o dito preconceito, de que o mundo tem de ser perfeito, que novidades como a do homossexualismo, que de novo não tem nada, é proibido, é inaceitável. Mas o que poucos sabem, e os poucos que sabem, muitas vezes não admitem, é que todos os homens tem um lado feminino, e todas as mulheres um tanto de masculinidade. É necessário que isso aconteça, para que possamos viver bem, pois cada sexo tem suas características. A masculinidade da mulher se dá ao machismo do mundo, e a feminilidade do homem se dá, porque acreditem ou não, todos eles já foram mulheres na barriga da mãe. Quando o feto se forma na gestação possui somente o gene xx, o gene feminino, e por conta do último x que se modifica, transformando-se em y, é que os homens existem, sendo xy seu gene. Loucuras da ciência, e do próprio ser humano. Felizes são os artistas, que não precisam entender nada disso, por serem artistas não tem sexo, é o que manda a alei da arte. Então só o que precisamos fazer é aceitar que o mundo muda, que os sexos e o sexo nos comandam,vivemos para presenciar este último, fazê-lo, e é preciso estar sempre aberto á estas mudanças e comandos para o próprio bem!

SEROTONINA JÁ !!!





Crescer, encontrar o príncipe encantado, casar e viver feliz para sempre ao lado do amado. Ou então ter o emprego que pediu a Deus, ou a escolha, e até mesmo, o acontecimento que seja, é necessário para a realização pessoal. Por mais bizarro, equivocado, humilde, fútil ou simples... Os objetivos fazem parte de nossa vida, tem a ver com sonho, tem a ver com projeto, a concretização de todos eles é o único motivo de estarmos aqui, sendo que cada mente tenha ou não a determinação necessária para a conquista e o sucesso do mais simples sonho. O planeta terra não é parque de diversões, recanto ecológico para passeio, e menos ainda terapia de grupo. Se existe destino já traçado, isso só importa a quem acredita, e dentro de todo esse quadro de destino, superstição, profecia, motivos, estão as nossas etapas de vida. As obrigatórias, missões a serem realizadas. E embora uns jamais cumpram as suas, outros morram sem ter a mínima noção sobre qual era a sua, busca-se sempre aliar e pôr em primeiro plano a felicidade, o bem estar. A magnífica sensação do prazer eterno (não pensem “naquilo” por favor, isso é assunto para mais tarde) repito: seja da maneira que for, buscada pela personalidade que for, a felicidade é primórdio, é o objetivo consciente de cada ser humano, e há também o involuntário, a maior busca, a avulsa e incontestável de cada um. Mas sendo assim, pergunto para você leitor: se a felicidade é algo pelo qual todos, absolutamente todos lutam, por que não se unir e lutar conjuntamente, ser literalmente um exército de felicidade? Pois união é força, e o mundo unido é fortaleza sem previsão de fim. O problema, ou solução, é que mesmo sua felicidade dependendo somente de uma coisa: os outros, ela de certa forma sempre implica para o mal e a infelicidade de alguém. Pense bem, e veja se não é assim. Seu mínimo ato, por mais bondoso, pode contribuir para uma grande tragédia. É como prega o ditado: uma borboleta batendo as asas na Europa pode causar um tufão na Ásia. São somente hipóteses, probabilidades, mas quem, ou quê garante que não acontece?
O correto é sermos donos de nós mesmos, responsável pelas ações, mas esta teoria raramente é prática, e está longe de se tornar realidade constante, é mais um sonho de ser humano.
Um pensamento que toda humanidade conhece, e que muitos cultivam é “dinheiro não traz felicidade”. Será? Uma pequena folha de papel, colorida, com cifras e marcas, faz o mundo girar. Movimenta tudo e a todos. Dinheiro traz felicidade, depende do caso, da personalidade. Diante da frase anterior, para não se comprometerem muito como materialistas e fúteis, e deixarem no ar o amor aos dígitos, contestam dizendo: “dinheiro não traz felicidade, mas paga pra ir buscar”
Depende muito de quem sabe viver, de uma imaginação fértil, para fazer a felicidade não depender de dinheiro, nascer simples e tachadas como insignificantes. A felicidade depende da personalidade.
E como toda pessoa tem seus altos e baixos, a felicidade também vem e vai. Isso porque ela não existe de forma integral e única, são momentos, as vezes curtos, as vezes longos, depende do que a gerou. O tempo manda na felicidade. E ela não é mais do que um estado psicológico. A liberação de um hormônio em nosso corpo, o hormônio em nosso corpo, hormônio este responsável pela sensação de bem estar: a serotonina, um nome bem esquisito pra intitular a coisa mais importante. O tão amado chocolate nosso de cada dia, faz esse hormônio se liberar em alto grau, então o que o mundo precisa é de serotonina, o mundo precisa é de chocolate pra sermos mais alegres e tudo correr bem... Mas nem todos gostam da felicidade alheia, nem todos gostam de chocolate, e isso nunca vai mudar, cada cabeça é um mundo, e é preciso que uns sejam tristes e outros felizes, alguns saibam mais e outros menos, pois os papeis a toda hora invertem, o jogo muda, um dia é da caça e outro do caçador, é essencial que haja instabilidade conosco, pois a mesma faz a estabilidade do próximo, e vice-versa.





Salve sua vida!

Norte, sul, leste, oeste, o que mais? Atmosfera, litosfera, mesozóica, flores, frutos, fotossíntese, rocha, montanha, lago, lagoa... E ainda são tantos componentes desse tal de meio ambiente que levaria alguns dias para citar todos com clareza.
É basicamente o mundo à nossa volta, como uma ilha: uma porção de seres humanos cercados de meio ambiente por todos os lados. Mas o presente caso é que não é tão básico assim, e nem se trata de caso tão presente, é algo que o tempo já leva consigo há bastante tempo. Caso contraditório, e como se situa essa situação? A destruição em maior parte é por arte nossa, mas a natureza parece sofrer dos mesmos problemas emocionais dos seres humanos. Algo de espírito completamente instável. Vejamos:
O mundo começou do nadam talvez pela teoria criacionista, mas minha análise é pela teoria evolucionista. Na era glacial, e de repente, começa o aquecimento global, devastando as raças, extinguindo as espécies. O ser humano ainda não existia, a culpa não foi nossa. E sim do próprio meio ambiente. E não foi qualquer mudança, foi uma grande revolução. O meio ambiente daquela época, ancestral do atual, devia estar passando por uma grave crise, e prepotente, porém consciente, descontou tudo em si mesmo, ocasionando o episódio mal relatado a pouco mais, passou, tudo passou. Anos, muitos anos após, na era dos dinossauros, onde o ser humano também ainda não existia, outra grande revolução aconteceu. Tudo estava tranqüilo, calmo, e um enorme meteoro, novamente de súbito, devastou a face da terra. Outra vez levando todas as raças, não deixando rastros. A culpa foi de quem? Do meio ambiente, que passando por uma grande crise, desta vez mais violenta do que a de seu antepassado, pois a coisa foi muito rápida. Estaria o meio ambiente descontando nas antigas raças tudo que he aconteceria hoje? Penso que sim, ele previu o futuro. Aconteceu no exato momento em que ele descobriu o que lhe aconteceria nos dias atuais. Podemos concluir assim então, que o meio ambiente tem sentimentos. Voltando ao relato, após surgiu o ser humano, e a tal da degradação do meio ambiente continua, parecemos expirar a fúria dos antigos acontecimentos, e estamos fazendo o mesmo, porém ( que bom ) em velocidade deveras reduzida. E as conseqüências não serão as vidas dos que não se importam, mas sim a de todos. Lembre-se! Ou melhor, não esqueça! Que o meio ambiente tem sentimentos, a prova disso é tudo que ele já fez. Procure não ferir estes sentimentos. Preserve essa vida, resgate a sua própria!


Até Logo Festas!!!



Crônica publicada no Jornal O Atlântico de 09/01/2006. Em minha coluna



... “Então é natal, e ano novo também”...
Esta frase já grande conhecida de todos, traduz como nada e ninguém o ocorrido nas últimas semanas. Inúmeros preparativos, como em toda comemoração foi válido qualquer detalhe para harmonizar, amenizar, retratar, encantar, enfim... Alterar por 36 horas a rotina vivida num período cerca de 8 meses.
Não importa a cor, nacionalidade, classe social, foi natal, é ano novo, e aos brasileiros eternamente sedentos de festa, é destinado o melhor natal do mundo, onde o calor é de 40 graus e o papai noel vem mais empacotado do que qualquer presente do seu saco. É também contraditório, pois quem morre é o peru, no entanto rezam missa para o galo. São conseqüências do cultivo de tradições americanas, seria falta de criatividade? Não, mas em demasia comodidade!
O fato real é que o natal e a chegada do ano novo são tratados como eventos que nos alteram o dia-a-dia. Por partes está correto, por partes não. Porque nos tira de uma rotina de grande tempo, e nos coloca em outra de alguns dias, isso todos os anos, algo que faz parte de uma determinada parte do ano, é rotina!
Existe sempre a festa onde se reúnem sogras e cunhadas, as mulheres ficam na cozinha bebendo coca-cola e cerveja preta, dentre estas sempre está presente uma gestante, e os assuntos... Depois relataremos os assuntos. Os homens ficam na garagem (onde será realizada a ceia) literalmente enchendo a cara, contando histórias e preparando o prato principal: carne assada. As crianças ficam brincando ao redor da piscina de plástico montada ao lado da garagem.
Na cozinha a dona da casa cuida do peru, e deixa ele um pouquinho mais no forno porque o termômetro já “saiu pra fora” e a carne só ta cozida. Uma das sogras não tem mais de 50 quilos, mas traz de casa gelatina e laranjinha light para o próprio e exclusivo consumo. A esposa sempre pede para o marido não beber demais, mas nunca adianta o porre é de lei, porque segundo ele: “hoje é natal”. E ainda não é 10 da noite do dia 24. depois de todos provarem do belisco, e cutucarem a maionese com o fascinante creme hellman,s, as mulheres se dirigem a barriga da grávida. “A barriga dela ta tão pontuda, né? Dá até pra dizer que é menina.” Mas é menino, o nome será João Pedro. A cunhada mais nova, questiona a cunhada mais velha sobre o ligamento de trompas porque “dois já tá mais do que bom.” Falam de anticoncepcional, do clima, da melhor marca de sabão em pó, etc. quando faltam 20 minutos para a meia noite, uma cunhada, a que mora na casa ao lado vai buscar talheres e as caixas de bombom.
Depois de comerem o resto da maionese, a carne salgada demais, a farofa de bacon e pão, todos se abraçam. Desejam feliz natal, e trocam presentes, nada mais do que uma caixa da Nestlé por outra da Garoto, a dona da casa guarda a sua encima da geladeira ao lado das caixas de panetonne que ganhou da mãe e da filha. Comem o pudim e a gelatina light, bebem um pouco mais e vão embora.
De manhã todos voltam, tudo se repete sob a luz do sol. E vem então o ano novo, onde a família que deu a casa pra fazer a fresta não quer saber de ser anfitrião outra vez e vão pra algum parente na praia. A filha está louca por um vestido branco, igual ao da moça das novela, o marido querendo pegar estrada cedo, pra não enfrentar fila, a esposa ajeitando o biquíni, o filho colocando as malas no carro... E tudo acontece como no ano passado, a vida tenta repetir suas façanhas, mas cada dia é um novo dia, sem igual, só de pende de nós. É uma pena esquecermos na maioria das vezes do significado destas datas. É montando um belo presépio sob a árvore, ou nos vestindo de branco, no entanto refletir sobre estes atos parece ser desnecessário. Os fogos iluminam o mar, fazem a lua desaparecer, e tudo não passa de “lindo”, se vai para casa e espera a vida voltar ao normal, se come chocolate até duas semanas depois das festas, dos restos do peru se faz lasanha ou torta, passam alguns finais de semana “farofando” na praia, até que as férias acabam, o marido veste seu uniforme de trabalho, os filhos o da escola. O ano novo, se torna velho, normal, mas a mente já salta lá na frente esperando o carnaval, páscoa, as próximas datas, mais festas!

A MESA DOS IGNORÁVEIS








Podia ser um João, quem sabe um José, mas foi ele, não mais do que alguém na multidão, mas alguém feliz... Eduardo, 20 anos, desde os 10 escrevia como ninguém, não escrever de ter letra bonita, mas saber usar palavras, ser poeta, fazer mágica de um papel e caneta. E como todo sonho difícil, um sonho o atormentava desde o inicio do que ele chamava de carreira: Queria ser escritor, não importava-lhe nada na vida se não fosse ser escritor algum dia, a morte lhe seria bem mais prazerosa do que viver de um comum emprego, atrás de balcão ou distribuindo bom dia a desconhecidos. Sonhava em viver das letras, escrever best-sellers, ser entrevistado, comentado aos cochichos na calçada... Não queria fama, mas sabia que esta seria companheira e conseqüência de bom trabalho.
Fugindo dos braços de Morfeu, despertando pra realidade, e a crueldade daquele lugar chamado planeta terra, aos 17 anos Eduardo, o Edu, como era bem acarinhado pelos próximos, vestiu sua melhor roupa, lustrou sapato, treinou discurso na frente do espelho e saiu de casa em busca de fagulhas de realização, e embora soubesse que na sua pequena cidade, cidade de poucos, e cidade onde a felicidade era contada no bolso, não haveria muitas oportunidades dele mostrar seu talento aos outros, não desanimou, cruzando a soleira do portão com o pé direito, foi ao jornal mais próximo (o único) aquele ao qual uma multidão, literalmente se descabelava por um exemplar, aquele que ao verem os colunistas pessoalmente, o povo até mesmo pedia autógrafo. E eles se sentiam.
Com o mesmo pé direito, obviamente, Edu adentrou na recepção do jornal, e uma mocinha de uniforme no qual o empenho para ser simpática e agradável era totalmente em vão, lhe atendeu e em seguida, o levou, como quem levava um presidiário de volta a cela, ao proprietário do veículo de comunicação. Todos os buracos do mundo seriam pequenos para esconder Edu, naquele momento, pois ele se sentia com tanta vergonha, e ao mesmo tempo tão grande de ter conquistado aqueles passos. Tinha a certeza de um lavado e turvo NÃO, no entanto, póstumo á realização do discurso que ele formulara frente o espelho (discurso este que se retorceu completamente, e faltou pedaços, pois o nervosismo lhe impedira de fazer valer suas palavras) ouviu o (im) possível SIM. O amigo de todos.
Naquele mesmo dia, “diagramou” (palavra que teve como sinônimo de prazer e volúpia) encarcerado pelo diagramador, sua meia página, que relataria toda semana de cultura e arte.
E assim, como a chuva, o vento, e o sol, levando a semelhança ao pé da letra, já que suas palavras também molhavam, levavam e iluminavam muitas coisas, sua coluna estava lá.
Durante 365 dias fora assim, até que tratavam com indiferença o colunista, que também dera autógrafos e fora alvo dos mais ferventes e gélidos boatos. Pronto agora era artista, começara sua carreira de verdade, e agora fingia não haver nada entre a redação e ele, se tinha ainda como ilustre, e entendia que não lhe davam deveras importância devido ao fato de não ter patrocinadores, e apoio... Enfim, não lhes dava feli$$idade! Sobrepôs, e sustentou o fato mais dois anos, pois fizera amigos formidáveis, e vínculos afins. Fora então convidado para participar da festa de aniversário do jornal: “Uma década de sucesso através da comunicação”. Este era o slogan do jantar de gala. Não ganhou convite, recebeu uma ligação involuntária e pelo tom da voz, à contragosto do dono, e foi.
Entrou, os que mereciam ser cumprimentados por ele, não lhe deram oportunidade. Afinal o que era “Eduardo, o colunista”, quando se tinha a companhia de autoridades e políticos? Mas para Edu, ainda sobrava-lhe tópicos da festa que poderiam e deveriam ser perfeitos, recordou-se da mesa dos colaboradores, intensa procura e árdua decepção, era a mesa no cantinho do imenso restaurante, “A que sobrou”. E ali se instalou com as demais estrelas do periódico, tinha amigos na mesa, este tópico ao menos se fizera cumprir. Serviu-se do buffet com eles, da sobremesa com eles ingrata hora da sobremesa, onde só conseguiu sair da fila, após brigar e perfurar com excesso o pudim de leite, e da bebida gratuita também... bebida gratuita, não era de beber, mas descartando o pior, era um ápice do evento.
Mas não fora cumprimentado, sua coluna que fazia 3 anos naquela exata data, também não fora parabenizada. Ninguém passou em sua mesa, ninguém nem ao menos acenou de longe com agressividade, o confundindo com o garçom. Sentara a mesa que deveria ser nobre, não que quisesse seu rosto em uma tela de tv naquele momento, nem pronunciamentos ao microfone, mas reconhecimento, um sorriso seguido de um aperto de mão. Mas sim fora moralmente apedrejado, inexaltado, projetado aos cadáveres... Morto como um.Todos só tinham olhos para os patrocinadores, apoios, ou os que lhe rendessem algum bem.
Edu escrevia sua coluna e fazia o que fosse com amor, não com cifras.
Naquela noite entendeu que aquilo não era para ele, a vida podia e deveria ser diferente no seu caso. Deixou a coluna sem qualquer presença, somente dor, e saiu nas ruas, para longe, procurando outro meio que lhe suprisse as intelectuais necessidades... Por que aqueles, onde tivera sua “primeira vez”, era necessário ter feli$$idade!

sexta-feira, 23 de março de 2007

Tem de ser muito artista!



Nem sempre apreciamos uma poesia, ou ficamos entusiasmados por um filme, ou capítulo da novela. A arte muitas vezes na nossa vida não passa de um empecilho, algo surreal, a que tudo pode e deve. Pode ser uma peça de teatro, uma poesia, uma singela crônica, para muitos estas atividades artísticas jamais passarão de um estorvo, enquanto que para outros, os portadores do dom, pode ser (muitas vezes é) uma profissão. É daquele trabalho que ele tira seu pão de cada dia, seu sustento. No entanto para outros que também possuem a dita dádiva, a demonstração deste é apenas um passatempo, um hobby, e de hobby jamais passará, porque não acredita em si mesmo, acha que tudo o que faz é apenas uma bobagem, é preciso que alguém lhe abra os olhos, lhe faça descobrir que é um artista, e em muitos casos mesmo descobrindo, isso não fará diferença alguma, porque também há aqueles que sujam a arte, que desestabilizam um ramo. São estes, os falso produtores, os engabeladores empresários, ao qual tudo prometem e pouco, mas muito pouco cumprem, quase nada, vendedores de ilusão. Aí ocorre o desinteresse, porque a sociedade descarta quem a engana, e seus semelhantes por mais “certos” que sejam, o medo de novamente ser enganado não a deixa à vontade para aceitar similares.
Todo artista que sonha seguir carreira profissional em alguma área, desde que tenha talento, vai suar muito, é quase que uma regra. A não ser que um sobrenome, ou influências o ajudem, isto é uma regra, conta-se com a ajuda da sorte, lábia, simpatia, um Deus ou crença, seu talento, ampla visão, humildade.... E tantos fatores que seria preciso mais de uma página para citar a todos. Não confie só no talento, nem somente na simpatia, nem só em Deus, é preciso um contexto da coisa, ou um sobrenome, ou influências. Pernas para correr atrás, porque do céu infelizmente só caem manifestações da natureza, sujeira de passarinho e avião. O resto é conosco mesmo. Não falo por experiência própria, pois posso dizer que tenho sorte, não é qualquer jornal que vai aceitar um rapaz com pouca experiência na área como colunista, lhe deixando falar de cultura e arte como bem entender, tinha de ser um jornal com visão para o futuro, que confia nas pessoas, encontrei este jornal, este que no momento você lê, e ao qual só tenho a agradecer pela oportunidade.
Falo pelas pessoas e histórias que já vi, sou um artista e já presenciei episódios artísticos de sucesso e imenso fracasso, meus poucos, mas sim de outros com o mesmo sonho.
Não se sabe ao certo se a arte está ficando cada vez mais complexa ou singela, moderna ou tradicional, vazia ou carregada, material ou abstrata. Existem os dois lados, não existe linha correta. Mas ora a crítica vangloria riscos coloridos numa tela que qualquer um fez e faz durante o colegial primário, ora advertem que a sonoplastia da peça poderia ser mais grave, ou a trilha sonora maior. Pequenos, mínimos detalhes fazem toda a diferença. O planeta terra oscila. A arte é quase tudo, por isso muitos se aproveitam disto, fizeram nome por um único trabalho, e passam então o resto da vida a inventar, qualquer porcaria é linda, maravilhosa, transmite uma mensagem magnífica, e se alguém mais humilde tem a coragem de dizer que é apenas um monte de ferro ligado por uma solda, ou que se trata dos tais riscos do primário na aula de artes, os “bem entendidos” do assunto logo o reprimem e descartam-no do meio. – Ignorante! È assim simplório porque o artista está numa fase leve de sua vida, além do mais é uma obra do fulano de tal... Mais uma vez o nome pesa, faz as coisas acontecerem, um pequeno detalhe que se fez, não ficou famoso por conta própria, e faz a diferença. Você já parou para pensar quantos não merecem estar levando a vida de artistas e famosos que levam? Quantos anônimos merecem muito mais do que tais pessoas, ou também merecem? É outro dilema do mundo, aqui mesmo em Santa Catarina, aliás, em todo lugar este “crime” ocorre. Posso citar na cidade de Tijucas o grupo de canto da E.E.B. “Cruz e Sousa”, jovens de talento, que embora se apresentem em vários eventos e mereçam louros por todos os seus trabalhos vivem no anonimato, mas com tamanho talento chegarão muito longe. São simpáticos, super de bem com a vida, e topam qualquer convite se é pra ajudar alguém e mostrar seu talento, fazem participações gratuitas nos eventos solicitados, simplesmente por amor à arte, caso duvidou, ou precise de uma atração realmente talentosa para seu evento, confira, entre em contato com minha pessoa e lhes levarei até eles. Outro exemplo é o desenhista Carlos Souza que faz retratos como ninguém, está sempre nos shoppings de Bal. Camboriú expondo seu trabalho, e comercializando o mesmo, acredite se quiser, em um concurso da internet está entre os melhores 130 artistas do mundo, do ano de 2005, e também não é famoso. O artista precisa de ajuda, apoio, patrocínio, invista no que é da sua terra, faça alguém feliz, faça pessoas felizes, faça artistas se realizarem, fazer o bem aos outros faz bem à própria saúde. Se não puder fazer tudo, faça tudo o que puder, e faça assim, muito bem a você mesmo.

quinta-feira, 22 de março de 2007


Como avaliar o caráter da pessoa pela sua aparência.

Ao estudarmos as pessoas, confiamos certas vezes em certos sinais externos de caráter. Você pode verificar a exatidão das suas apreciações de caráter marcando como "certo" ou "errado" cada uma das seguintes crenças:


Mãos longas e finas indicam temperamento artístico.
As pessoas ruivas são mais temperamentais.
Quem aprende devagar se lembra melhor do que aprendeu do que quem aprende depressa.
A pessoa que não olha os outros de frente é provavelmente desonesta.
Queixo sumido denota falta de força de vontade.
As louras são menos sinceras que as morenas.
Os gordos são gente de boa paz.
Orelhas pontudas na parte superior indicam esperteza, egoísmo ou mesmo desonestidade.
Rugas nos cantos dos olhos revelam que a pessoa tem senso de humor.
Cabelo encaracolado é sintoma de exuberância e vitalidade.
Testa alta, saliente, é sinal de grande inteligência.
Mãos frias revelam disposição afetiva.


Os psicologistas que usam estas perguntas para experimentar candidatos a empregos dizem que um total de sete respostas corretas indica um razoável julgador de caracteres. A nota seis dá para passar. Um total abaixo de cinco indica que a pessoa está substituindo a observação direta por falsos conceitos.


E quais são as respostas corretas?


Segundo os próprios psicologistas que compararam essas crenças com os fatos, são todas FALSAS. Não há como julgar apenas pela aparência, pois como diz o ditado: nem tudo o que parece é!


Fonte: fundação catarinense de cultura.


Páginas e prostitutas

O primeiro documento do mundo, considerado livro, foi encontrado há muitos e muito séculos, numa caverna, todo gravado em placas de pedra! Obviamente evoluímos, e temos a mais variadas tecnologias para permitir uma publicação de altíssima qualidade, mas e os assuntos? Os temas a serem tratados nestas obras, mudou tanto quanto forma de publicá-las? Cada lugar anda de acordo com seu tempo, com seus hábitos, com as exigências do mercado. O leitor adora polêmica, gosta de ver “o circo pegar fogo”, quer realidade e novidade. E o mundo da literatura tem atendido muito a estes pedidos. Um bom clássico, um Machado de Assis, Clarice Lispector, são descartáveis sem muito pensar, depois que o mercado se tornou sem qualquer pudor. No começo da coisa, a censura dominava, sabia fazer temer, mas hoje ela não mais existe. Na extinta ditadura militar, muitos foram exilados por querer mostrar ao mundo sua opinião sua visão, a verdade dos fatos! No entanto, a revolução foi tamanha que hoje em páginas de livros mostram a verdade e um pouco mais! Como é caso da nova onda na literatura nacional, para ser escritor, publicar uma obra, não necessita ser entendido do ramo, basta ter uma história, dinheiro, e/ou sorte. E baseadas nestes conceitos, prostitutas e ex-prostitutas cada dia investem mais nas autobiografias. É uma forma de contar ao mundo seus segredos, o que se passa com uma profissional do sexo entre quatro paredes, tudo com uma visão própria, colocando vantagens onde bem entendem, e omitindo o que não lhes agrada. A profissão mais antiga do mundo está deixando as camas e dominando as páginas: na lista de “best-sellers” (livros campeões de venda), sempre está presente uma biografia, ou autobiografia de prostituta.
Assim como em tempos recentes, acontece co as obras de Bruna Surfistinha, autora de “O doce veneno do escorpião” e com Marise, autora de “O diário de Marise”. Ambas brasileiras, ambas “aposentadas”, ambas cheias de histórias pra contar, sendo esta última residente aqui de SC mesmo, mais precisamente, de Balneário Camboriú, ex-“trabalhadora” daquela cidade. E não para por aí, nos EUA, algumas mulheres já fizeram isso, algumas nem mesmo exercendo a função, mas no título de escritoras, e até mesmo escritores famosos, sob pseudônimos escrevendo algo que lhes pudesse render mais fama, quando o nome do verdadeiro autor saísse do sigilo, e bom dinheiro. Na Espanha, Vírgínia, lançou o “A agenda de Virgínia” causando bastante polêmica, muitas edições e cifras. O segredo de sucesso, é por ser algo novo, e por conter histórias ditas reais, contadas na íntegra, e repletas de detalhes, pelo motivo do ser humano sempre gostar de saber da vida secreta de alguém até então anônimo.
Em todas as obras, está presente uma mixagem de temas: uma versão atualizada do Kama Sutra , já que, como disse, relata com detalhes a vida destas mulheres. Também discutem o pensamento e as visões delas sobre a profissão, e os perigos desta. Os planos para o futuro. As opiniões sobre as pessoas com quem saíam, e o que faziam, por conter muitas aventuras, e pelo motivo de que as prostitutas sempre foram tachadas como loucas, e polêmicas. E de repente todo este universo passa a ser aberto ao público por meio destas autobiografias... É sucesso na certa!
E ainda mais sucesso quando a imagem da autora repercute não somente e seu livro, mas também em outros, como foi o caso de Bruna Surfistinha, que relata e seu livro, que fez um casal divorciar-se, e hoje ele é o esposo dela. Por conta disto, Samantha Moraes, a ex-esposa do atual marido de Bruna, escreveu um livro, descrevendo a situação da separação e de ser trocada por uma prostituta, este intitulado: Depois do escorpião. Polêmica e fama duas vezes mais para Bruna!
Como tudo, esta revolução tem seus dois lados, e devemos esta liberdade a Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Oswald e Mário de Andrade, entre outros, que nas décadas 20 e 30, implantaram o modernismo no Brasil. Mas a polêmica e a cobertura da mídia não atinge a todos. Os ocupantes das cadeiras da Academia Brasileira de Letras, ainda seguem uma antiga linha, ligados a clássicos conceitos, a maioria idosos e retrógrados, são muito conservadores e apenas por milagre permitirão que algum dia ex-prostitutas entrem para a academia, mesmo que ganhem os mais altos prêmios do ramo e vendam milhões de exemplares, só por milagre! ... Mas como já disse, o mundo evolui, as pessoa estão cada vez mais sabendo separar as coisas, quem sabe um dia não seja diferente, enquanto isso não acontece, vá até uma livraria, adquira seu exemplar e confira algumas “posições” da nova literatura!

FUTILIDADE EM ALTA




Internet, maquiagem boa aparência, beleza, shopping, celular, marcas famosas... Dinheiro!
Todos estes termos são comuns e indispensáveis á atualidade, em especial aos jovens, classe esta mais adepta as mudanças e evoluções, termos estes, nem tão importante e até mesmo inexistentes há tempos atrás (excluso o dinheiro, desde sempre e eternamente existente), mas como já citei e outras edições: evoluímos, e todas estas coisas surgiram. Como toda novidade,a internet, aparelho celular, , acessórios para boa aparência, tem o lado positivo e o lado negativo, nos auxilia de modo prático em meio ao caos do mundo moderno, mas nos faz esquecer que não dependemos disso pra viver, nos faz esquecer dos primórdios como seres humanos. São as ditas futilidades, que nos condenam a uma pena perpétua de dependência. Nos dias atuais vale o velho ditado: “A primeira impressão é a que fica” (principalmente se esta impressão for de acordo com o desejo daquele que vê). Monopolizada pelo materialismo, a maioria julga seu próximo pela boa primeira vista, pelo que veste, pelo que tem, pelo externo, e não pelo que realmente é. E as coisas ficam cada vez piores, a evolução só traz benefícios para o lado da tecnologia, no contexto moral, psicológico o circulo se fecha, e diminui cada vez mais o intelecto das pessoas, porque o cérebro tem limites, e vai sobrepondo estes supérfluos no lugar das essencialidades. Quem se cuida, se preserva de alguma forma, consegue acompanhar estes movimentos sem esquecer da humildade, da humanidade. E o adolescente é a classe mais afetada, devido á falta de maturidade, a involuntária procura de personalidade, basta então adaptar-se ao comportamento dos demais, seguir os conceitos ditados pela massa, e assim sendo mais um na multidão, seguindo o cosmopolita para não ser alvo do preconceito, nem tachado como “careta”. Mesmo que no fundo de seus ideais não lhe caiba um pensamento materialista, segue-se esta realidade para não ser excluso de seu circulo social. A mídia também manda muito, a propaganda mais convincente ganha o cliente, e para conquistar por meio da publicidade as empresas ao medem esforços, nem cifras, apelam ao máximo para obter o sucesso almejado. A grande estratégia é fazer o cliente se sentir especial, único, para então este envolver a marca em sua vida. E ainda falando em mídia, quem depende de aparência e talento para trabalhar, também é vítima da futilidade, o talento não é mais insubstituível, se você tem talento e beleza, tudo bem, perfeito, mas se você tem talento, e não tem beleza... Sinto muito, o segundo plano, e o resto é o que lhe resta. A realidade é que você é o que você tem. Os pensamentos e propósitos de nossos antepassados estão quase extintos, os receios, maus indícios e dúvidas como: tomar banho depois de uma refeição, tomar leite e comer manga, água com açúcar, não são mais dúvidas, meras crendices,e a ingenuidade, a infantilidade se perde cada vez mais cedo. O essencial “papo cabeça” não é mais essencial, seu Q.I. pode ser de uma azeitona, mas portando bons pertences, você é inteligente. A tecnologia e o mundo material abrangem-se porque são simples, mas a personalidade, a mente humana é complexa e leva tempo pra mudar e/ou evoluir, por isso é tão importante, e não fosse ela, nenhuma destas outras coisas citadas existiriam. Nos compete então a moderação, o controle, para que possamos ganhar a vida com auxilio da futilidade, não ela nos ganhar!

!!!para chamar sua atenção!!!



Publicada no mês de Fevereiro no Jornal de Tijucas



Está presente aos olhos de todos, as mais diversas formas de publicidade, seja através de imagens, seja através de palavras ou até mesmo atos, vale tudo neste mundo, é uma grande competição entre as empresas do ramo, uma verdadeira guerra para conquistar o cliente, e fazer da sua marca ou empresa a “melhor”. Também acontece o mesmo com a televisão, as emissoras buscam incessantemente saber e compreender o que você quer ver, para colocar isto ao ar, e não perder um minuto da audiência, você, nós somos o lucro de todos eles, olharmos, tocarmos, pensarmos nisso tudo gera cifras,e bolsos cheios. ATENÇÃO: “ação voluntária da mente, gesto demonstrativo de respeito, cortesia” segundo o dicionário Aurélio, este é o significado da palavra atenção, e são estes significados que eles buscam, de todas as formas, chocar, envolver. Demonstrar o absurdo, o cotidiano, fazer lembrar para sempre, para consumir. Mas e o que devem fazer para chamar sua atenção, para prender sua mente durante algum tempo em algo? Você sabe o que fazer para chamar a atenção dos outros? E a sua, como se deve fazer, você sabe? Depende da cabeça de cada um, dos interesses, uns são fáceis, outros mais complexos... Depende! Em todo meio de comunicação, querem lhe passar uma mensagem, às vezes necessária, às vezes supérflua, as vezes supérflua que acaba se tornando necessária. Depende como disse, muito da sua necessidade no momento de dar a atenção, das suas influências, pode não parecer, mas de certa forma o mundo gira em torno de você em alguns momentos, e a atenção bem recebida ou dada, é uma questão muito mais de sorte, do que vontade. E vamos analisar os fatos, de uns tempos pra cá, você tem notado as propagandas da TV? Cada vez mais elas retratam o cotidiano para envolvê-lo, coisas que em tempos passados eram tachadas com pudor e indecência, estão sendo exploradas para distrai-lo. O mesmo acontece nos jornais e revistas: cada colunista, procura da melhor forma, e nem sempre a mais conveniente, escrever sobre coisas interessantes, novidades, e assuntos polêmicos, não importa que o conteúdo seja uma Mer... desde que você tenha visto e lido, já está de ótimo tamanho, é o principal objetivo. Eu por exemplo, explorei a sua atenção, para chamar a sua atenção! E como os interesses das pessoas mudam de tempos em tempos, a mídia se adapta, pois você a comanda, a massa a comanda, a união faz a força. As novelas tentam fazer isso, nem sempre alcançam o esperado sucesso, pois tratam de fatos pesados da sociedade, coisas marcantes, tristes, fortes, levam, isso á pessoas que saíram de uma jornada de trabalho, e quando esperam inconscientemente de distrair de forma positiva, relaxar, acabam se fixando á tensão proposta pelas grandes emissoras! Tensão e tragédias, já vemos todos os dias como realidade, e a ficção insiste em nos massacrar com o sensacionalismo nestas mesmas tragédias e tensões. Precisamos é rir, por bons motivos, pra relaxar, pra descontrair e se desligar da vida real... Talvez você não tenha lido este texto devido á imagem, mas muitas pessoas o leram interessados na ilustração, a estes peço perdão pelo significado diferente ao da foto, mas funcionou, pois é um dos atuais interesses de muitos. E á estes, e aos demais, cuidem de suas mentes, dêem atenção a tudo sim, mas desprendam-se ao perceber que não gostaram, não machuquem sua mente, preserve-a, pois é o que você tem de melhor!


Um ótimo momento para Conto:



17 MADRUGADAS



Não havia qualquer sinal de nuvens, mas certamente poderia chover, não havia o mínimo indício de estrelas, mas possibilidades do astro rei brilhar ao som das nove badaladas não eram descartadas... Eram estas as maiores preocupações de Da Veiga, preocupado com a instabilidade do clima, para assim tentar ausentar da memória a própria instabilidade emocional. Sentado de pernas cruzadas no banco da pracinha em frente ao velho coreto, ele buscava inspiração para uma nova obra literária, (acreditava ser onde estava o local ideal, pois seu último livro fora concebido num local como aquele, e era tudo exatamente igual... Mas quem sabe fosse o clima). Desistindo do local, não da idéia, preparou-se para partir: guardou a caneta de grife no bolso, e o bloco de notas no terno. Levantou e foi. Já dirigindo o carro, que deixara estacionado a alguns quilômetros de onde estava, pensou na esposa que certamente o esperava com desejos carnais, de baby doll, sentada no sofá. Mesmo que ele negasse fogo á Leia, ela continuaria feliz, ou não tão triste quanto ele, já que depois de Dr. Euclides, era o único que sabia da doença cerebral da esposa, doença incurável e perigosa, descoberta pelo dito médico da família á poucos pares de anos. Da Veiga subornava periodicamente Euclides para que nada contasse á Leia, e assim, fosse contra tudo que jurara na cerimônia de formatura, mas a voz do dinheiro tinha maior potência, assim quando chamado á casa do casal para atender aos ataques dela, fingia ser coisa pouca, segundo Da Veiga, para o bem da mulher... Chegou em casa.
Ao abrir a porta, ouviu a doce voz. Léia arrumou a alça do baby doll , levantou-se cínica e enérgica:- Perdão meu marido, mas quando nos casamos não ouvi o que o juiz ou o padre disse sobre a função de musa.
A este ponto, as janelas dos vizinhos se enchiam de luz, despertados pelo começo de confusão na “casa do escritor” como chamavam os próximos do local. – Realmente não falaram nada, mas você sabia de minhas condições de literato, da sede da minha imaginação, poderia cooperar! Ou prefere que encontre uma musa?
- Por tudo Da Veiga, eu não mereço... – E sua voz foi calada por suspiros, e goles em seco, Léia caiu inconsciente.
Dr. Euclides não tardou a chegar, a acordou, medicou e pediu para que a mesma se ausentasse da sala, com a desculpa de sempre: era cansaço, stress, e nada mais. A sós com o dono da casa, Euclides foi franco, frio:- Como estamos juntos nessa Da Veiga, tenho que lhe dizer que sua esposa não está nada bem, ela não tem tomado os medicamentos como indiquei e seu quadro se agravou muito... – os olhos de Da Veiga era púrpuras, e pelo azul lembrava um lago límpido – E está em fase terminal, infelizmente não há nada que eu, ou qualquer oura parte da medicina possa fazer!
Não, não podia ser, ele não ouvira aquilo, algo tão rotineiro como assinar o cheque contendo o valor combinado, não lhe trazia notícias tão ruins, mas agora, poderia nascer o sol dentro daquela casa e o impacto, o nada, a ausência premeditada, o pesar e arrependimento o corroíam vorazes:- Quanto... Quanto tempo ela tem doutor?
- Não há como lhe dizer precisamente, mas viverá apenas em torno de mais dezesseis dias, no máximo dezessete, e a morte virá de forma súbita, de repente e a levará sem dor, ou perguntas.
- Menos mal se não irá sofrer...
- Sim, mas agora precisamos mais do que nunca contar a ela.
- Agora mais do que nunca é que não podemos contar. Vamos deixar que assim seja, que acabe e pronto, e para garantir seu silêncio, tome isto! – Da Veiga lhe entregou o cheque em altíssimo valor que preenchera enquanto o médico manifestava a idéia contrária á sua. – A quem já fez isso durante tantos anos, não será difícil fazer por mais alguns dias.
Léia acordou, e vendo a ausência do marido na cama, o procurou, estava sentado junto à máquina de escrever, feliz por estar redigindo uma nova obra, não sabia Léia mas a obra tratava-se da vida dela, da tragédia que aconteceria logo em poucos dias. Festejando a distância do esposo, voltou ao quarto ligou dali mesmo pra a casa de Laus, uma grande escritora, que há tempos era o segundo lugar nas listas de mais vendidos, já que Da Veiga tirara seu maior título desde que surgira no mercado. E para obter vingança, reverter a situação, Laus aproximou-se da esposa dele, passando de amiga á amante, já que secundariamente nutriam desejo pelo próprio sexo, e Da Veiga sabia da amizade, mas nem imaginava que a falsa concorrência planejava seu fim. Laus atendeu sonolenta, e o outro lado da linha foi logo lhe dando a informação sobre o novo livro, que estaria pronto em breve, que seria enviado á ela, registrado, publicado, e assim de toda forma vingado! Ninguém além do que a esposa de Da Veiga apaixonada por ela, poderia ser mais útil no caso. Dias passaram-se rapidamente, a vida de Léia inconscientemente passava-se, o livro estava pronto, ao primeiro afastamento do real autor, ambas encontraram-se no apartamento onde a idéia fora materializada, e os originais glorificados. Tomaram um bom drinque, doses e mais doses de uísque, e já com as sulfites contando uma história dentro de sua bolsa, Da Veiga chegou.
Cumprimentaram-se, por parte de Laus a falsidade gritava, Léia foi ao quarto tomar medicamentos e teve a magnífica idéia de colocar na vitrola seu vinil de tango. Da sala os demais puderam ouvir, encantaram-se.
No dia seguinte, ao meio-dia, Laus já havia registrado o livro, e encaminhado á editora, dentro de poucos dias estaria nas bancas satisfazendo fãs e fustigando a concorrência devida. Almoçava sozinha, simulando comemoração, enquanto Da Veiga procurava a dita obra nos locais mais imprecisos, e Léia repetia as palavras de que nada sabia sobre o sumiço dos papéis. Já á beira da insanidade, e tendo noção de momentos presentes com a insanidade, Da Veiga ligou para a editora de costume, e antes que perguntasse se por acaso não havia deixado nada lá para publicarem, o diretor geral, muito amigo seu lhe informou:- Amigo, meu caro amigo, você tem que ver a nova obra de Laus, é incrível, tão simples e tão fantástica...
E lhe deu todas as informações que ele precisava para ter certeza de era seu livro a estar sendo impresso, no nome de outro, no nome da outra. Manifestou-se contra e argumentou quanto á falsificação, o amigo lhe respondeu que nada era possível fazer, pois estava registrado, e lhe aconselhou a saber perder.
No auge da impaciência conseguiu esperar mais alguns dias, e viu nas livrarias, nas revistas, na TV, o novo livro de Laus, comprou e leu poucas partes, sim era o seu, e nada poderia ser feito. Foi até a praça do coreto, onde a autora autografava para imensa fila, atormentando, atendendo á todas as expectativas dela, ele fez escândalo, tentou agredi-la, mas foi afastado, mal visto, e poucas horas depois ainda teve de agüentar TV, rádio, e outros meios de comunicação que noticiavam o fato, até mesmo um coro na sacada de seu apartamento que gritava o clamando péssimo escritor... Era o fim. Quatro livros, quarenta e poucos anos, alguns bens valorosos, conta bancária gorda, nenhum filho pra deixar tudo, apenas parentes distantes. Poderia se suicidar e na outra vida chegar acompanhado da esposa, por falar nisso, tinha de encontrar forças, pois ainda havia a esposa e sua futura morte. Léia tentou consolá-lo, mas não sabia ela, que era o fim de uma carreira, de anos de trabalho, de um sonho... O sonho: como qualquer escritor, a vontade vem desde criança, é o melhor em redação na escola, as professoras sempre o incentivam a participar dos concursos e recitais da escola, escreve de tudo, odeia encomendas, mas as realiza, também odeia matemática, e ama português e literatura, ajuda os amigos nesta questão. Tem um arsenal de lapiseiras e canetas, conhece o melhor grafite e todo o material necessário para boa escrita, quando adolescente colabora com a imprensa local e se apega na amizade de grandes escritores, até que por obra do destino, e por puro mérito é lançado ao verdadeiro mercado, e se realmente for bom, continua até o fim de seus tempos, caso não seja, o público o despeja sem piedade... Despertado por um grito de Léia, Da Veiga a procura, vê a porta aberta e Laus que na verdade era esposa de Euclides, contou toda a verdade sobre a doença dela, e se foi. Passando mal, Léia faleceu ali mesmo no corredor, Da Veiga viu tudo, e como se fosse nada, fechou a porta, colocou na vitrola o vinil de tango e pôs se a dançar sozinho.




Humanicidas e Felicitadores – “O Título”

O que você espera ao entrar num blog?
O que você espera ao entrar NESTE blog?
Muito bem, então espere absolutamente nada . Pois é exatamente o que eu também espero de você leitor. Entre aqui, e comece a ler de mente aberta, pronto pra tudo, mas esperando nada, apenas com sede e dedicação... Isto não é um manual de instruções, mas uma dica. E por que este título? Humanicida – Pura neologia, que significa exterminar o homem, a humanidade, por conter textos sobre realidade, dissertativos ou não, por serem nus e esconderem nada. Por serem chocantes, fustigantes.
E não sendo assim tão cruel: Felicitadores – Por conter vestígios de um mundo de céu azul e flores cor-de-rosa, por conter a magia dos sonhos e ficção, ou fantasia. Por acreditar ainda no mundo. (Na foto o autor, que tem autoria da maioria dos textos, os escreveu e ainda criou todos eles, com sua própria imaginação)Curta esta dupla infalível, dona de opostos e cheia de si, continue com vontade e se farte neste blog... O bem e o mal, o sim e o não, o branco e o negro, o nunca e o para sempre, o depois e o agora! Entenda da maneira como quiser, mas por favor, eu lhe suplico e ordeno: entenda! Grato, e Muito Prazer... bem-vindo ao que você quer ler!


Segundo momento de poesia:



Nossa Senhora dos Afogados



Não sinta, nem minta, exista pelos simples fatos, doa dias perfeitos, do que preferimos não ver. É o silêncio que edifica, certo, certo, só no silêncio a confiança habita.

O melhor do mundo são as dores. Talvez nem todos conheçam o meio-dia e a relevância nobre que o envolta, mas de prontidão que conhece algum sofrer.

Ainda estuoso é o teu resto. Que vem como prece maldita pra calar-me a noite e falta um “quê” de eternidade pra honrar os horrores. Segue a minha prece, promete , por todos que crêem.

Eleva tuas crenças, reza pelas vidas que não existem. Isso é uma prece, e toda crença e reza: promete!

Ainda estuoso é o teu resto, que vem como prece maldita. Sem confiar nas leis. Ata-me, mata-me, deixe a escuridão me pertencer e a terra não sentirá o pavor do meio-dia.

Não vá sem antes espalhar teu odor putrefato. Os espíritos dançarem no escárnio de minha carne. E se todos não vivessem? Seria demasiada perfeição. Meu gosto é por boa –noite, meu gosto é por carnificina.

Dica de Leitura - Nº 2


O Encontro Marcado


Principal livro do ficcionista mineiro Fernando Sabino, "O encontro marcado" é um romance ao mesmo tempo de formação e de costume que retrata a juventude de Eduardo Marciano e de seus amigos na Belo Horizonte dos anos 40.Publicado originalmente em 1956, "O encontro marcado" é um dos romances mais famosos de Fernando Sabino. Tem um sabor existencialista e certo realismo. É ao mesmo tempo um romance de formação e de costumes. Retrata a juventude de Eduardo Marciano e de seus amigos na cidade de Belo Horizonte dos anos 40. O livro é dominado por uma atmosfera de angústia, sofrimento, perplexidade e procura. Retrata o drama de uma geração, de uma idade, de uma época social. A personagem principal tem como ideal escrever um livro e toda a sua vida é uma preparação para este momento. Sua personalidade é complexa: Marciano é religioso, angustiado pela noção de pecado e hedonista.Crê e, ao mesmo tempo, não crê em Deus. Como não consegue compreender a sua existência, ora o aceita, ora o escamoteia. "O encontro marcado" é uma obra sensível e intensa, um clássico da literatura brasileira.




--MAIS SOBRE MIM--


Gosto de todo tipo de música, o estilo dance, faz parte de um de meus gêneros favoritos, e há alguns anos descobri o grupo Lasgo, ao qual se dedica á sobrevivência deste tipo de música. Gosto de quase todas as músicas, "Somehting" é a mais famosa, que com certeza você já ouviu em alum lugar da noite, numa balada, ou rádio. Lançando-se no mercado em 2001, têm como vocalista a ex-modelo Evi Goffin (foto - morena e loira), que realmente canta de verdade, e é muito linda, e divertida, cheios de personalidade, eles fazem sucesso e agitam por onde passam, sempre cantando letras de composição própria, o trio originário da Bélgica, sempre trata de amor nos seus hits, sempre com uma ótima batida que não te deixa parado, além de efeitos e sons incríveis de fundo (eu particularmente, acho um pouco água com áçucar as letras, mas já que cantam em inglês, isso passa) Então sem mais delongas, se você gosta do estilo, procure e curta, se você não gosta, largue um pouco o preconceito, e procure escutar, ái vão 3 letras (traduzidas) de ótimas canções... Uma ótima trilha sonora!






SOMETHING (ALGO) :Eu não quero dizer "me desculpe" porque eu sei que eu não fiz nada de errado. Não tenha medo,não há nada para temer. Porque meus sentimentos por você ainda são fortes.Segure me em seus braçose nunca me deixe irSegure me em seus braçosporque eu preciso tanto de vocêEu posso ver isso em seus olhosHá algoalgo que você quer me dizer. Eu posso ver isso em seus olhosHá algoque você esconde de mim. Há alguma razão, porqueHá algoalgo que você quer me dizerEu posso ver isso em seus olhosHá algoque você esconde de mimEu não quero dizer "me desculpe"porque eu sei que eu não fiz nada de errado. Não tenha medo,não há nada para temerPorque meus sentimentos por você ainda são fortes.Segure me em seus braçosSegure me em seus braçose nunca me deixe irSegure me em seus braçosporque eu preciso tanto de vocêEu posso ver isso em seus olhosHá algoalgo que você quer me dizer. Eu posso ver isso em seus olhos. Há algoque você esconde de mimHá alguma razão, porque. Há algoalgo que você quer me dizer. Eu posso ver isso em seus olhos. Há algo que você esconde de mim



ALONE (SOZINHO) :Se eu tivesse somente uma chance pra mudar minha vida hoje. Eu nunca deixaria você ir embora. Todos meus amigos continuam me dizendoque eu deveria deixar você por um tempo. Então você deve mostrar seu amor por mim. E me dizer o que você sente. Eu pensei que pelo menos você tivesse sentimentos por mim tambémEu sei,estava errada. E baby quando você se importar. Eu irei estar ládo seu lado. E agora eu fico aqui sozinha na escuridãomas sem vocêNão há mais nada do que eu gostariaque estar com vocêEu fecho meus olhos mas eu não posso parar de pensar em vocêE agora eu fico aqui sozinha na escuridão, mas sem você


SEARCHING (PROCURANDO) :Eu estou procurando por este lugar onde eu não precise me preocupar com você. Onde eu não sinta dorprecise pensar no amanhã ou em vocêEu preciso de um tempinhoAssim eu posso mudar minha mente Eu preciso estar em mim mesmaEssa solidão me deixará forte. Profundamente em mimEu estou procurando faz muito tempomas eu nunca encontrarei o que eu estou procurando. Eu estou procurando faz muito tempomas eu nunca encontrarei o que eu estou procurando. Isso é tudo que eu precisoIsso é tudo que eu quero. Eu não pedirei mais Eu realmente não me importoem deixar tudo isso pra tráse não me sentir como em casa Eu estou procurando faz muito tempomas eu nunca encontrarei o que eu estou procurandoEu estou procurando faz muito tempomas eu nunca encontrarei o que eu estou procurando.


Grato galera!!!

quarta-feira, 21 de março de 2007



Um momento de poesia:


Agora


Quando devemos lágrimas, é o quanto devemos m surto, seja tanto em planos de pura razão, seja porque temos lágrimas que surtam.

Talvez fosse engano, e os horrores gritando bem alto... Era para nós ouvirmos. Os cálices tilintando a promiscuidade da noite, e os alvos da solidão, que nunca está sozinha.
É uma gente, aquela pergunta. Os sedentos de silêncio, os sábios na oca enfadada. O início do mundo de mãos dadas ás minhas... Foi o choro, será o choro, sempre é!

Ainda á tardinha, e o relento esperando o engrandecer do dia pra caminhar bem devagar na minh’alma. Pondo em olhos por agora mesmo, a tardinha própria.

Ligeiramente entreaberta, lá longe uma gente ganhando guerras, manipulando esta velocidade constante. Exceto os risos, tão sem modos e aflitos nas suas vogais ilesas.

Logo a genética vingará o fatos, todos os seres dividirão o quarto. E só uma vez conhecer o secreto milagre do marmorizado expresso.

Seja o tudo de nós o quanto, hábil força do quando. Seja pelo surto, seja pela lágrima, seja para enfrentar a realidade e clamar a todo que seja... Bem vindo á vida!

Dica de Leitura





A editora Rocco traz para o Brasil o livro que foi sucesso absoluto no último verão norte-americano: Meu Pescoço é um Horror: e Outros Papos de Mulher, da escritora e roteirista Nora Ephron. Com um texto confessional e bem-humorado, a roteirista de sucessos do cinema como Harry & Sally - feitos um para o outro e Sintonia de amor fala sobre tudo que as mulheres não cansam de discutir: homens, culinária, moda, cirurgias plásticas, tinturas para cabelo e maternidade. Espécie de Guerra dos sexos, mas permitido só para as mulheres, sejam adolescentes, ou um pouco mais velhas e igualmente encantadoras, uma nova versão impressa de um clube da Luluzinha.
Meu pescoço é um horror é um livro indispensável sobres os humores, encantos e amores do universo feminino.

Mais uma pra ser "santinha"!





Albertina Berkenbrock, assassinada em 1931 em Imaruí, no Sul de Santa Catarina, é a nova mártir catarinense a ser contemplada pelo decreto de beatificação concedido pelo Vaticano. A cerimônia está marcada para o dia 20 de outubro.O documento que reconhece o martírio, condição para que seja decretada a beatificação, foi assinado em dezembro de 2006, em processo que tem como postulador o frei italiano Paolo Lombardi. Ao contrário de Santa Paulina - filha de italianos que emigraram para Santa Catarina - que já foi canonizada, Albertina levará o título hierarquicamente inferior de Beata. Albertina é lembrada por virtudes como modéstia, obediência e devoção. Aos 12 anos, foi atacada por um trabalhador das redondezas de sua casa, Indalício Cipriano Martins, o Maneco Palhoça, que tentou violentá-la e a matou com uma facada. O agressor foi condenado a 30 anos de cadeia mas morreu em 1942. De acordo com os ritos processuais, o fato de Albertina ter resistido à violência sexual é decisivo para configurar o martírio e justificar a beatificação. Em documento para a organização católica Santos do Brasil, D. Hilário Moser, bispo da diocese de Tubarão, Santa Catarina, acentua que "é indiscutível a intenção pecaminosa do assassino: violar a pureza de Albertina, deflorar sua virgindade". Essa constatação, somada à confissão do autor do crime, criou entre os fiéis a convicção de que Albertina morreu mártir. "Ela não cede. Defende-se, agarra seu vestido e se cobre o mais que pode. Maneco, derrotado moralmente pela menina, vinga-se, agarra-a pelos cabelos, afunda o canivete no pescoço e a degola. Está morta Albertina! Seu corpo está manchado de sangue... Sua pureza e virgindade, porém, estão intactas". Albertina Berkenbrock está sepultada em um sarcófago de granito na Igreja São Luiz, em Imaruí. O local foi transformado em santuário. Atualmente práticas como a que aconteceu com Albertina são comuns, infelizmente. E em quantos casos do tipo você já ouviu falar nas últimas semanas, temos recentemente o menino João Hélio no Rio de Janeiro, e a menina cujo corpo foi deixado numa pia batismal em Joinville. Todos cruéis, mas e se a idéia de beatificação, de mártir se aplicar a todos os casos, a fé terminará, pois beatos, e postumamente santos serão uma coisa comum, quase que como um cargo, ou profissão, já que no Brasil, estas práticas são comuns. Quem estaria errado? A Igreja? Os conceitos como este? Nosso conceito com relação á divindade? E Há mesmo alguém errado? Será? Não podemos esquecer que socialmente algo de valor, é algo raro. Por isso acredite, à sua forma o mundo é perfeito, nós é que criamos os defeitos.

Você sabia disso?


Não é e qualquer lugar do mundo que se encontram estado ricos em todos os aspectos, como Santa Catarina. Em função destes termos, que em São Paulo existe a Casa Santa Catarina, com 3 anos de existência, o espaço cultural lança uma média de 5 eventos por mês, envolvendo todos os aspectos da nossa cultura: como lançamento de festas típicas, reuniões, workshops, além de exposição permanente de produtos artesanato catarinense, além de disponibilizar folders e outros materiais gráficos sobre o estado, um grande orgulho para todos os “barrigas – verde”, e oportunidade para os paulistas conhecem um pouco deste pedacinho de terra, com beleza sem par.


Aos Senhores da Informação


Em póstuma homenagem ao Jornalista, pelo seu dia, comemorado em 29 de janeiro

De tão comum e cotidiano, fica difícil prestar devida atenção em como somos bombardeados por informação. São noticiários no rádio, telejornais, revistas, jornais diários e até, claro, os atuais Web sites, sempre abarrotados de novidades, conhecimentos, cultura, fatos e fotos. É...Nem sempre paramos para pensar no profissional que está por trás daquele texto bem escrito, que sintetiza várias horas ou dias em alguns parágrafos, que nos dão a perfeita localização no tempo e no espaço, nos transferindo conhecimento suficiente para podermos compreender, opinar e debater os assuntos de nosso interesse. Uma grande notícia, uma reportagem fantástica, uma informação surpreendente... Você sabe quem é o responsável pela informação nossa de cada dia? O jornalista. Alguém empenhado, em he passar da melhor e mais completa forma, a notícia na íntegra, responsável pela sua comodidade e informação. Seja por meio escrito, falado, ou qualquer outro atrativo da mídia, o jornalista faz pra você por você! Jornalistas do mundo inteiro, de países ricos ou pobres, de países mais ou menos democráticos, trabalham para levar à sociedade um bem precioso: a informação. Nesta tarefa - que a cada dia ganha mais importância e cria mais influência no metabolismo social - a atividade profissional do jornalista produz interpretação da realidade, indução de intenções, vontades, comportamentos e valores. Em cada sociedade, os jornalistas ajudam a produzir cultura, a constituir ou a desconstituir movimentos coletivos, a legitimar ou questionar as relações de poder estabelecidas. São, portanto, profissionais que cumprem uma relevante função social.neste dia 29 de janeiro, dedicado a homenagear o profissional jornalista, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil chamam a atenção da sociedade brasileira para a necessidade imperiosa de valorização da profissão e do profissional jornalista. Tal valorização, necessária em função dos constantes ataques que a profissão tem sofrido em nosso país, beneficia não apenas os profissionais, mas toda a sociedade. Não há democracia sem liberdade de imprensa e não há liberdade de imprensa sem jornalistas.A valorização do profissional jornalista passa pela valorização de todos os trabalhadores, a partir de políticas de defesa dos direitos trabalhistas e da garantia de condições de trabalho adequadas, que incluam emprego, salários dignos, proteção à saúde e relações trabalhistas respeitosas. Mas esta valorização precisa, também, atender às especificidades da profissão.A profissão dos jornalistas tem sido, nos últimos anos, a mais atacada no Brasil e em muitos outros países de mundo. Um movimento mundial dos grandes conglomerados de mídia quer desregulamentar a atividade profissional nos países onde ela é regulamentada e impedi-la onde ainda é inexistente. Se trabalha como editor, deve selecionar os fatos a serem investigados, editar as matérias escritas pelos repórteres e decidir o que vai ou não ser publicado. O chefe de redação dirige as reuniões onde se decide o que deve ser apurado, acompanha o trabalho dos repórteres e coordena o fechamento das edições. E o colunista escreve textos dando sua opinião pessoal. Já o pauteiro é responsável por fazer a pauta ou agenda do que deve ser apurado no dia. Ele levanta os fatos mais importantes que serão notícia na edição seguinte. Para todas as funções, o domínio de técnicas de redação, capacidade de reflexão e bons conhecimentos da língua portuguesa são fundamentais . Fora do jornalismo impresso, o repórter de televisão sai com uma equipe em busca da notícia. Apura os fatos e grava a reportagem. De posse do material gravado, o editor distribui as matérias selecionadas ao longo dos telejornais. Reúne som e imagem numa única fita e dá forma final à reportagem para ir ao ar. Há também os jornalistas que trabalham nas rádios, agências de notícias, assessorias de imprensa e em sites de conteúdo na Internet. Dividida em tantos ramos, sendo tão mau visto, este profissional é arquiteto da ortografia, o bom jornalista é aquele que, assim como se faz na construção civil, emprega, da língua Portuguesa, os materiais básicos que 99% das pessoas comuns podem compreender, não fazendo disso um trabalho medíocre, mas, sim, emprestando sua arte para fazer com que tijolos, vergalhões, areia, pedra e cimento lingüísticos, nas medidas e proporções corretas, tomem a forma elegante e edificada que encontramos nas informações jornalísticas. Poeta do cotidiano, parabéns pelo seu dia!

O SANTO FREI GALVÃO



Há alguns dias em redes internacionais, foi declarada a canonização de Frei Galvão, o primeiro santo realmente brasileiro. Primeiro porque Santa Paulina era de origem italiana, vindo já com certa idade para o Brasil. O novo santo brasileiro, Frei Galvão, está em alta antes mesmo da cerimônia oficial, a ser comandada pelo Papa Bento XVI, marcada para 11 de maio na Praça Campo de Bagatelle, na Zona Norte de São Paulo. A produção das “pílulas do Frei Galvão” aumentou 50% para atender à procura. As pílulas, distribuídas gratuitamente em mosteiros, são pedacinhos de papel (comestíveis) com uma mensagem religiosa, uma tradição do catolicismo brasileiro, um dos maiores atos de fé da humanidade. Os devotos ingerem a pílula de papel como se fosse um medicamento comum, é procurada até mesmo por fiéis em outros países. Apenas na cidade de Guaratinguetá, a 176 km da capital paulista, no Vale do Paraíba, onde o frei nasceu e morou até os 13 anos, a produção mensal passou de 60 mil para 90 mil unidades. No Mosteiro da Luz, na capital paulista, onde está a igreja do Frei Galvão, a fila de fiéis na porta do convento cresce a cada dia. São distribuídas diariamente cerca de 5 mil unidades. O Mosteiro, que encerrava a distribuição de pílulas na hora do almoço. As pílulas são feitas manualmente por 13 freiras, que vivem em clausura. Elas enrolam o papel arroz num canudinho minúsculo para dar a forma. A oração inscrita é: “Ó Virgem Maria, depois do parto permaneceste virgem. Intercedei por nós. Amém”. Quando tomam as pílulas, os fiéis esperam por um milagre. As pílulas começaram a ser distribuídas entre 1785 e 1788. A freira Célia Cadorin, da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, conta que o frei recebeu a visita de dois homens, um com a mulher sofrendo em um parto e outro com um filho com problemas no rim. Sem poder atender aos dois, mandou uma oração, que cortou em três pedaços e pediu para que fossem ingeridas como remédio. Dizem que brasileiro não valoriza o que é da terra, mas tratando-se de religião este termo é posto bem ao contrário, um grande exemplo foi o acontecido com Madre Paulina. Tem quem julgue que a religiosidade com Santa Paulina acabou, e atualmente trata-se apenas de comércio, o fato do interesse material com a santa ter aumentado muito é verdade, mas isso não significa que a fé acabou. E o que irá acontecer daqui pra frente e o sensacionalismo por Frei Galvão, o que fará Santa Paulina ficar por algum tempo um pouco esquecida.

terça-feira, 20 de março de 2007

Histórias do meu avô



O mesmo será publicado em breve, em um livro de São João batista e região.

Em outra publicação de mesmo gênero, não sei se você leitor recorda, mas relatei na dita obra episódios sobre a vida de “Mane Delfina”, ilustre morador da passagem, e é muito grato pelo convite do ilustre Ademar e da amiga Claudia, que venho honrado relatar outros tantos episódios passados com o filho de nosso anterior protagonista – Milto dos Santos...
Milto era o quarto filho de Mane Delfina, e viveu longos anos na popular Passagem, um dos mais antigos moradores do local, sabendo relatar com precisão diversos momentos desta que foi uma das mais importantes vias publicas do litoral norte de Santa Catarina, onde passava boa parte do transito antes da construção da BR 101. Trabalhou desde jovem, e como seu pai, sempre foi muito espontâneo, comunicativo e brincalhão. Ate o final da vida de seu pai, o chamava carinhosamente de papai, algo raro em nossa cultura e repleto de carinho, então para que todos tenham o mínimo da presença desta pessoa maravilhosa e repleta de vida que foi meu avo, descrevo os momentos e situações abaixo, contadas por ele mesmo aos filhos e netos, com orgulho, num tempo, ao qual hoje temos muita saudade...

A vida de Trabalhador


Como já citei, nos tempos de infância e juventude de Milto, as coisas eram nada fáceis, e desde cedo ele trabalhou para ajudar no sustento da casa. Começou limpando terrenos , capinando e prestando servi;os deste tipo pelas redondezas, na adolescência como comerciante, vendia doces, corujas, caqui, jabuticaba, banana, ameixa, frutas em geral e outras iguarias, ditas essenciais para longas viagens realizadas naquela época. Depois disso Milto trabalhou na fabrica de fécula de Pedro Andriani, na fabrica do Raul, al[em de muitos outros ofícios de vários gêneros, tudo para poder se manter, sobreviver e ajudar a família, e manter a vida que naqueles tempos já era bem complicada. Seu ultimo emprego onde aposentou-se foi na inesquecível fabrica Chaves.

Sufoco no trem

Milto dos Santos, por for;a das circunstancias, e pela falta de emprego na região, assim como muitos tijucanos, foi para Rio do Sul, para auxiliar na construção de uma estrada de ferro. Mas praticamente nao tinham dinheiro, e por tal inconveniência seguiam os conselhos dos mais experientes com estas ações no local. Em Blumenau, embarcaram num trem, mas não pagaram a passagem, e com a rigorosa fiscalização não conseguiriam ficar muito tempo sem que soubessem que eram penetras, o que significava perder a viagem literalmente, e isso nunca, afinal de contas, desde aqueles tempos, `eram brasileiros e não desistiam nunca`! E depois de pensar bastante, a única solução que encontraram foi esconderem-se na privada do trem, lugar que nem passava pela cabeça do fiscal procurar devido a motivos óbvios, e assim foi, sem pestanejar, se enfiaram na grande privada do trem, onde permaneceram, ate o final da viagem, e cada vez que o fiscal surgia, eles mergulhavam, pois valia tudo para não ser pego... E com total certeza mais do que ninguém, Milto e seu amigo desejavam terminar a viagem o mais rápido possível! E não acaba por ai, pois o episodio teve final feliz. Foram realmente na cara e na coragem, e não tinham um tostão nem sequer para pagar hospedagem,l já que haviam chegado tarde da noite, mas por sorte, encontraram la um gerente da ferrovia, tambem filho de Tijucas, que os acolheu no próprio hotel onde residia, e lhes empregou como imaginavam.

Apaixonado por Glória

Milto preservava amizades nas mais diversas localidades. Por isso, costumava ir aos bailes por toda regi’ao, se divertindo assim durante toso final de semana. Seu ponto pereferido, onde aconteciam os bailes mais animados era o sal’ao do Miguel da Mira, próximo a ao Vianna, na passagem mesmo. Foi ali que sua vida mudou, para sempre, encontrando um grande e verdadeiro amor.
Carnaval de 1955, Milto era noivo há alguns anos. E numa das animadas noites, conheceu a moca Maria da Gloria Martins, filha de Amélia e Delaudino Martins, moradores do Pernambuco. Milto se apaixonou por Gloria a primeira vista, e como as coisas eram de certa forma, mais rápidas e ao mesmo tempo mais lentas naquele tempo,. Fugiram, em busca da felicidade em uniao. Casaram-se e foram morar, um terreno que foi loteado, e hoje chama-se Rua Jose Carioca dos Santos (homenageando o grande musico da terra, casado com uma irmã de Milto, ex-morador das redondezas. E como num conto de fadas, viveram felizes para sempre, na companhia dos três filhos, Maria Amélia, Amilton, e Telma, lhes trazendo muitas alegrias.

Com Carinho


Como disse Drummond – "Que não dure para sempre, mas que seja eterno enquanto dure", e assim e nossa humilde passagem pela terra. Plantamos, colhemos, distribuímos os frutos, e um dia iremos, deixando saudades e boas recordações, com Milto não foi diferente... Aos oitenta anos, tendo passado por inúmeras situações, batalhador, dono de um humor incrível, já tendo passado por diversos problemas de saude, varias cirurgias de risco, das quais saiu vitorioso em todas, no dia vinte e cinco de novembro de dois mil e três, sua alma partiu, fragmentando toda a família... Nos dando a dor da ausência, de não ver o seu sorriso, de não mais poder chama-lo carinhosamente de Bita, de não ouvir mais cantarolando, ou assoviando por toda a parte, dizendo lorotas, contando piadas, nos fazendo esquecer da crueldade do mundo... Não mais! Nos deixando estes bons afagos somente na recordação, Mas e com carinho imensurável, sem tamanho, e em nome de toda família, amigos e conhecidos, que deixo registrado a pessoa maravilhosa que ele foi. Ser humano fantástico, muito obrigado por tudo, pai, filho, esposo, avô perfeito.


Temperatura em Alta

Colaboração do amigo: Alexandre César Martins - alexandre@terramatersc.com.br

Aquecimento Global, mudanças climáticas associadas a destruição do meio ambiente. Poluição diária, toneladas de gases tóxicos lançados na atmosfera, destruição da fauna e flora, tudo isso, em conjunto, forma o quadro necessário para o desequilíbrio climático. Todas ações humanas, o que gera uma culpa também humana, e cabe a nós mudar este quadro. Hoje é fácil verificar essa desestruturação ambiental, e não muito longe, aqui mesmo no Brasil. A temperatura está subindo, em várias cidades do país faz-se verdadeira esta afirmação. Em Florianópolis, por exemplo, neste sábado ultimo, datou-se a maior temperatura dos últimos anos – cerca de 33,8ºC (a temperatura média, nesta época do ano, é de 25ºC) – a mesma temperatura foi registrada também em Indaial, no domingo seguinte. Há não muito tempo, a Amazônia enfrentou a maior seca da história, não muito distante também, o litoral catarinense e gaúcho foi assolado por um furacão, batizado de Catarina. É assim que a planeta responde ao nosso descaso. Daqui a cinqüenta anos como estará o clima? A tendência é piorar, a não ser é claro, que comecemos a mudar de atitude já, não amanhã ou daqui a um mês, mas a partir de hoje. E como?
Cobrar das autoridades soluções é um bom começo, mas não é o suficiente. Hábitos antigos devem ser substituídos. Que tal começar por reciclagem de lixo, diminuição no uso de materiais degradantes, optando pelos recicláveis. Interessante seria também dirimir as queimadas para criação de áreas agrícolas e afins, reutilização de papel, plantação de arvores nativas, tudo isso contribui.
Entretanto, é necessário uma mudança de pensamento em relação a vida, em relação ao que nos rodeia. A preservação começa em casa e não deve ficar ali. Deve-se incorporar ao dia-dia ações ambientais para que no futuro, o próprio futuro ainda possa e
xistir.