segunda-feira, 5 de novembro de 2007

POEMA OBSCURO





Mal iluminado era o caminho.
Mas a luz diminuía a distância.
Ao pronto chegar as luzes brindaram em boas vindas
Num clique ao lado da porta.

Procurou por malditas lâmpadas,
E entre o silêncio da escuridão
Uma chama bailando solitária.
Apagou-a e uma idéia iluminou sua mente:
“Que lugar seria mais claro?”

E tudo a mais clareou-se
Quando fez daquele ponto guia um filho do breu.
Agora reinava trevas. E no negro do ambiente algo (sem luz) gritou: “Ilumina, ilumina!

Aconteceu nada, apenas se viu a sombra na penumbra de terror fanal.
O farol também se apagou e ambientava por milhares aquele fulgor.
Talvez até tenha acontecido, mas era escuro, luz não havia e ninguém via.


Douglas Tedesco – 11/2007