Foram-se os tempos em que pegávamos numa tarde um livro, e o devorávamos sem mais nada a optar naquele ramo. Porém nem tudo que vai quer dizer que morreu ou deixou de existir. O fato que quero dizer é que a coisa toda dentro desta tal literatura: amplificou-se! Diversas vezes não corremos os olhos em prateleiras, mas baixamos um arquivo no computador. Não vamos á biblioteca, entramos num site... E será que por conta disso, da mudança no modo de fazer, também se mudou o resultado?
Há os que digam que sim, em contrapartida os que defendam que não. Trata-se de uma questão de ponto de vista, já que após o modernismo não há correta ou incorreta definição de literatura. E não partindo do modernismo, mas da modernidade, ficou mais fácil ser escritor no modo social do fato.
De qualquer parte do mundo, a qualquer hora, alguém pode ler um texto seu, ou um simples comentário, enfim, o que você quiser, através dos blogs. Trata-se de uma página pessoal, com direito a inúmeros benefícios que permite expor as idéias de forma personalizada. E como ficam então os sites de literatura, e os próprios livros em si? Da mesma forma que sempre ficaram, já que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. É existe aqueles que lutaram para se solidificar no mercado, criar a marca, e acham injusto outros conseguirem “quase” o mesmo de forma tão fácil, em poucos ‘clicks’. É julgado tanto como forma de “intelectualização”, como também de inutilidade, ignorância, mas a verdade é que não tipo certeiro, pois é personalizado, tem marca pessoal, e nenhum é igual á outro... Mas conforme vão as coisas tudo tende a evoluir, a solidificar-se ainda mais... Tendo quem goste, quem não goste, quem admire, quem odeie. É prático, rápido e fácil, além de ser gratuito. O porém é que também há muita coisa podre, assim como em toda internet é preciso filtrar, por que também há quem se aproveite da boa vontade dos demais interessados O fato é que vão sempre existir daqui pra frente. É uma forma fácil de se comunicar, de ficar bem informado, de se entreter e de conhecer ao “próximo”. Basta entregar-se a esta virtual mania.
Douglas Tedesco – 03/2008
Há os que digam que sim, em contrapartida os que defendam que não. Trata-se de uma questão de ponto de vista, já que após o modernismo não há correta ou incorreta definição de literatura. E não partindo do modernismo, mas da modernidade, ficou mais fácil ser escritor no modo social do fato.
De qualquer parte do mundo, a qualquer hora, alguém pode ler um texto seu, ou um simples comentário, enfim, o que você quiser, através dos blogs. Trata-se de uma página pessoal, com direito a inúmeros benefícios que permite expor as idéias de forma personalizada. E como ficam então os sites de literatura, e os próprios livros em si? Da mesma forma que sempre ficaram, já que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. É existe aqueles que lutaram para se solidificar no mercado, criar a marca, e acham injusto outros conseguirem “quase” o mesmo de forma tão fácil, em poucos ‘clicks’. É julgado tanto como forma de “intelectualização”, como também de inutilidade, ignorância, mas a verdade é que não tipo certeiro, pois é personalizado, tem marca pessoal, e nenhum é igual á outro... Mas conforme vão as coisas tudo tende a evoluir, a solidificar-se ainda mais... Tendo quem goste, quem não goste, quem admire, quem odeie. É prático, rápido e fácil, além de ser gratuito. O porém é que também há muita coisa podre, assim como em toda internet é preciso filtrar, por que também há quem se aproveite da boa vontade dos demais interessados O fato é que vão sempre existir daqui pra frente. É uma forma fácil de se comunicar, de ficar bem informado, de se entreter e de conhecer ao “próximo”. Basta entregar-se a esta virtual mania.
Douglas Tedesco – 03/2008