Inovações nas bibliotecas
A Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina, que sobrevive praticamente de doações, lança mão de uma nova política para atrair leitores, a exposição de livros doados, no hall de entrada, durante 15 dias, antes de serem colocados nas prateleiras. A estratégia será aplicada com os cerca de 400 livros novos que foram doados ontem (quarta-feira) , pela Fapesc à instituição. “Nós vivemos praticamente de doações. É muito difícil ter recursos para comprar livros e os que vamos receber são realmente bons. Há até títulos diferenciados, como dois volumes na língua guarani", desabafa a administradora da biblioteca, Élia Mara Brites. A administradora conta que a biblioteca é bastante procurada pela população. “Vêm muitos pesquisadores e estudantes do terceiro grau.” A entrega dos exemplares foi feita numa cerimônia em que falaram Elizabete Anderle, presidente da Fundação Catarinense de Cultura, responsável pela Biblioteca Pública do Estado, e o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Diomário Queiroz. De acordo com a fundação, até o final de 2007, os 289 municípios do estado terão pelo menos uma biblioteca pública. "Quando iniciamos, faltavam bibliotecas em 54 municípios, mas a Fapesc assumiu a tarefa de coordenar, em Santa Catarina, um projeto do governo federal chamado Livro Aberto, cujo primeiro objetivo era o de implantar bibliotecas públicas onde elas não existiam", esclarece Rosálvio José Sartortt, responsável por coordenar também as atividades do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas. O sistema será reestruturado através da formulação de políticas, da proposição de projetos e de melhorias dos serviços e condições de atendimento das bibliotecas públicas municipais. "Vamos nos concentrar na tarefa de modernizar os acervos e criar a rede informatizada de bibliotecas públicas, citada como meta do governo estadual no Plano 15," completa o bibliotecário.
Mostra de Dança Infantil de SC
“A Noite é uma Criança – VI Mostra de Dança Infantil” terá, entre suas novidades deste ano, mais um dia de espetáculos. O Teatro Ademir Rosa, com 956 poltronas, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, foi pautado para três noites: 19, 20 e 21 de outubro, a partir das 19h30. Isso se deve à crescente participação de bailarinos de diversas regiões do Brasil e à formação de platéia, cada vez mais fiel e numerosa. A Mostra começou pequena, em 2002, quando a professora de educação física Lenise Pavan Gonzaga, com seu então namorado e atual marido Carlos Eduardo Lourenço de Andrade, resolveu mostrar ao público o trabalho de dança de salão que desenvolvia com alunos menores de catorze anos dos colégios Geração e Marco Inicial. Era para ser apenas num fim de tarde, com cem crianças no palco do colégio Menino Jesus, mas já precisou de uma sessão extra à noite. No ano seguinte, no mesmo local, já eram 150 bailarinos e as apresentações foram divididas em dois dias, com sessões ao final da tarde e à noite. Em 2004, ainda no Menino Jesus, a Mostra começou a aceitar inscrições de alunos de outras escolas e academias de dança da cidade, reunindo 280 pequenos artistas. Cerca de mil bailarinos de Santa Catarina inscritos, em 2005, fizeram com que o evento passasse para o histórico Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), de 461 lugares. Foram duas noites consecutivas de espetáculos e, novamente, duas sessões extras no fim da tarde. Em 2006, não teve jeito. “A Noite é uma Criança” ganhou novo palco: o teatro do CIC. As inscrições ultrapassaram o número mil e os bailarinos do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A edição deste ano tem o apoio do laboratório On Line Lab e da Associação Catarinense de Dança de Salão (ACADS). Mais informações, no site http://br.f338.mail.yahoo.com/ym/www.mostradedanca.com.br.
O Regionalismo em Cena
Nos dias 31 de agosto e 01 de setembro (sexta e sábado) será apresentado no teatro Ademir Rosa, no CIC, a peça “A Ilha dos Manézinhos”. O espetáculo de Ari Nunes é um resgate das tradições, costumes e mitos da Ilha. Com uma linguagem alegre e poética, o texto é baseado nas estórias contadas pelos antigos moradores de Florianópolis. Durante o espetáculo, o público ouvirá as expressões “ólho lhó lhó, “ tás tola tu tás “, “ poiszé rapagi poiszé”e tantas outras conhecidas.Horário: 20 horasIngressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (estudantes e idosos)