Crônica sobre um complexo dia em que a trma do teatro foi assistir um filme lá em casa...
...60 segundos, 60 minutos, 24 horas, 7 dias, 30 dias, 12 meses... Com o tempo infelizmente e graças a Deus não existe esse negócio de sair da rotina. É sempre assim , depende de nós para excluir um pouco os hábitos de nossa vida, ou constituir uma boa rotina, sólida e prazerosa... Tentamos, conseguimos! Não diria um fim de semana perfeito, mas também não obteve qualquer defeito. Começou como qualquer fim de semana numa sexta-feira, papai e mamãe ao meio-dia decidiram viajar as 2 da tarde... Então ta né! Vocês que sabem, ô gente louca!!! Eu tenho a quem puxar! Daí o sábado como costume veio logo depois de sexta, mas era “O SÁBADO”, mais um sábado... Fiz sorvete, sopinha, a solidão desgraçando tudo por dentro, contando as horas pra ver o povo todo ir lá em casa. Lá pelas 4 da tarde indo ao mercado comprar refrigerante, uma figura de bicicleta, óculos de sol, bermuda e camiseta azul, (de cara amei a camiseta dele) foi parando e olhando pra mim, gelei confesso! Fiquei esperando me dirigir a palavra, na certa era pra pedir alguma informação, aí abriu a boca e me estendeu a mão... Era o João! Putz, minha Nossa Senhora das pessoas ruins de vista, acolhei-me, pois juro que não reconheci á primeira, segunda, nem terceira vista, só lá péla quarta ou quinta é que me dei conta, e pela voz, inigualável. Então passado o “susto” ele me deu uma “informação” da entrada de um novo membro ao cinepipoca, e da escolha do filme, ao qual já tinha idéia devido aos recados na net. Em seguida, comprei o refrigerante e fui também alugar um filme. Chegando lá, confirmei se alguém havia retirado o filme “Poseidôn” título que até agora to pra saber qual é a pronuncia certa, pois nem o elenco sabia, uma hora era isso outra aquilo. Peguei outro filme, logicamente, paguei e fui embora... a sorte foi eu ter perguntado, pois se não o tiozinho da locadora tinha colocado meu filme na conta dele,ô organização medonha!
dezenove horas e trinta minutos, o tempo promete mais chuva, aquela chuvinha chata que você jura que vai durar até segunda-feira, A mana e o sapo chegaram lá em casa, ela toda disposta e ao mesmo tempo fazendo aquele drama do brigadeiro: “Ó , ser ou não ser... O que é mais digestivo para a alma?” mas fez, afinal estava praticamente assinando o próprio atestado de óbito caso não fizesse, foram singelas quatro latinhas... eu abri duas, tenho prática e uma mão boa pra essas coisas, o sapo foi abrir uma... (!) Meu Deus do céu!
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Depois fomos eu a Maia, o Fernando e a Rainha do funk pra zoom, as divas da voz cantando em inglês um pedação do caminho, eu igual um velho reclamando sempre, (acho que to me apegando demais aos personagens) ganhamos descontasso de um gaúcho muito gente boa conhecido da Maia. Depois entramos, ambiente lotado, e aquele “puth Puth” sem pé nem cabeça horrível, bate estaca medonho, encontramos vários conhecidos, beija pra lá, beija pra cá. “ e como eh que tu tah e coisa e tale, e tale e coisa”
Encontrei até uma grande amiga, irmã de Itajaí, meio famosa por aqui já! Mas pena não podermos conversar muito. Depois de um tempo a Maia cansou e sentou num banquinho, tudo bem se não tivesse quebrado a perna do banquinho, aff... Disfarça e vamos dar uma volta! Maldita volta, pois não sei por onde passei que uma coisa gosmenta grudou no meu cu...
...tuvelo. E o único papel que achei pra me limpar foi um cartão mais ou menos 3x3 sabe, de cartolina pra tirar o excesso!
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As 3 e meia da matina peguei no sono, nem desarrumei nada, porque afinal de contas, combinamos uma outra sessão para as 18 horas do dia.
O sapo chegou primeiro, louco com a mana, nem sei porque, depois a Helen, a mana,o Fernando e a Maia. Surge então a cruel dúvida, dar uma de hippie e fazer rodinha de violão, ou realmente assistir o filme, por força das circunstâncias e falta de comunicação com os vizinhos ficamos na segunda opção. Afinal nosso violão estava com crise de personalidade: achando que era cavaquinho, pois contava somente com quatro cordas.
Na sessão extra do cinepipoca, correu tudo bem, normal, ou quer dizer, anormal, pois o normal é coisas incríveis acontecerem, e nada de estranho ocorreu. “ABU – UAU!”
Eu e a Maiara pegamos essa, e o filme era bom sim, o vovozão pegador... Quero chegar na idade dele, com a mesma disposição e virilidade! Depois como brinde do cinepipoca, pelos clientes inigualáveis e especiais que ele possui, ganhamos o direito de assistir Divas no Divã! E graças á Nossa senhora dos DVD’s arranhados, o disco não deu pane. Socorreu-me!
“Colocou o chicletinho de novo né miserável?”
De repente, de praxe, chega meu irmão, e a namorada,, ela vomitando, e ele com uma chave banheiro de um posto de gasolina de Florianópolis, o mais estiloso era o chaveiro: um cano de PVC, bem discreto (cof cof), ignorância tremenda, pra todo mundo saber que tens em mãos uma chave de banheiro!!!
Depois acabou, cada um seguiu pra o seu canto, e fomos eu e Fernando levar a Maia até em casa, conversamos mais um monte, depois cada um seguiu seu lado, cheio de planos e afazeres ao círculo... Eis então que hoje de manhã antes na hora de colocar o lixo quem eu vejo no lixeiro: A latinha de leite condensado massacrada, e o caninho de PVC-chaveiro.
(risos) coloquei o lixo, e pensei no ótimo destino que eles teriam, sendo peças tão bizarras, verdadeiras obras de arte!